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Roma (AE) – O presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Paulo Scaglione, retorna hoje ao Brasil como novo membro do Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), depois da assembléia-geral de ontem, em Roma, que reelegeu Max Mosley para um novo mandato de quatro anos à frente da entidade.

"Vamos ocupar nosso espaço, outra vez", disse Scaglione. O Brasil esteve no Conselho Mundial pela última vez em 1980, com então presidente da CBA, o carioca Charles Naccache.

Na qualidade de estreante no Conselho Mundial, o cauteloso Scaglione prefere esperar as primeiras reuniões para analisar os benefícios que o cargo poderá trazer ao automobilismo brasileiro. Scaglione já protocolou um pedido de ajuda financeira da FIA para a formação e aprimoramento dos comissários desportivos. "Quero fazer um seminário com eles, trazer gente de fora para ministrar palestras, cursos. A proposta foi bem aceita e a resposta sairá no começo do ano que vem", contou o dirigente.

Para o futuro, Scaglione acha que seria importante para o automobilismo brasileiro organizar uma reunião do Conselho Mundial no país. "É um evento caro. Mas acho que podemos pensar em realizá-lo", revelou. As duas reuniões de 2006 já estão agendadas para Mônaco e Barcelona.

No Conselho Mundial, o Brasil estará ao lado de representantes de mais 13 países: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia, Portugal, Japão, Suécia, Grécia, Espanha, República Checa, Grécia, Venezuela e Tanzânia.

A assembléia-geral também ratificou o calendário do Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2006. O GP do Brasil, previsto para o dia 22 de outubro, continua com um asterisco (passível de confirmação).

Segundo o presidente da CBA, a questão é comercial e não tem nenhuma relação com a organizadora (a Confederação Brasileira de Automobilismo) ou a promotora (International Promotions). "Estou absolutamente seguro de que a Rede Globo e a Formula One Management assinarão o contrato em janeiro", disse Scaglione.

A FIA respondeu às críticas da Michelin sobre as mudanças de pneus para 2006. Segundo a entidade, a decisão foi tomada de acordo com a maioria dos votos dos integrantes da Comissão de Fórmula 1 e o voto unânime do Conselho Mundial. E alfinetou a marca francesa: "O regulamento é igual ao de 2004 quando os pneus da Michelin rodaram sem problemas no circuito de Indianápolis".

Neste ano, ao contrário, alegando falta de segurança, a Michelin tirou suas equipes do GP dos Estados Unidos, em um dos maiores fiascos da história da Fórmula 1.

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