A maratona aquática rendeu, ontem, mais uma medalha para o Brasil no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. Depois de Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto conquistarem duas medalhas cada, desta vez foi a vez de o time formado pela própria Poliana, por Allan do Carmo e Samuel de Bona ficar com o bronze na prova por equipes.
Nesta prova, as equipes formadas por três nadadores (dois homens e uma mulher) largam com diferença de 2 minutos e precisam completar o percurso de 5 km no menor tempo possível. Vale, porém, a marca registrada pelo último atleta de cada time a bater na tábua de chegada.
Dessa maneira, os atletas de um mesmo país precisam nadar juntos, de forma com que os homens, mais rápidos, "puxem" a mulher, normalmente mais lenta. Por causa do arrasto, Poliana completou a prova desta quinta com o tempo de 54min03s12. Como comparativo, no último sábado, na disputa individual de 5 km, ela havia marcado 56min34s4 para ficar com a prata.
A medalha é inédita para o Brasil na prova por equipes, que entrou no programa do Mundial em Xangai, há dois anos. Antes, em Barcelona, a equipe brasileira já havia conquistado feitos inéditos em todas as outras provas das maratonas aquáticas em Barcelona: ouro e prata de Poliana e Ana Marcela nos 10 km, na última terça, prata e bronze da mesma dupla nos 5 km, três dias antes, sexto lugar de Samuel de Bona na prova mais curta e sétimo de Allan do Carmo na mais longa.
O Brasil ainda vai buscar outras duas medalhas nas maratonas aquáticas em Barcelona. Amanhã, Ana Marcela Cunha tentará o bicampeonato mundial na prova de 25 km, a mais longa e cansativa da natação. No masculino, o representante do Brasil será Allan do Carmo, que terá apenas dois dias para descansar antes de brigar pela primeira medalha brasileira em provas masculinas em mundiais de maratona aquática.
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