Bergisch Gladbach Gana é considerada por Carlos Alberto Parreira como uma equipe habilidosa e veloz, mas capaz de usar também a força física. Com 76 faltas cometidas em três jogos da primeira fase, o time africano foi o recordista do antijogo. E esse comportamento viril é ao mesmo tempo a preocupação e a esperança da seleção brasileira para o duelo de hoje em Dortmund.
Apesar de Kaká ter ressaltado na entrevista coletiva de ontem que uma equipe faltosa não necessariamente precisa ser violenta, uma das inquietações é justamente a possibilidade de o adversário exagerar nas botinadas. O jogo entre Portugal e Holanda, domingo, foi citado como exemplo pelo técnico. "Foram 16 cartões e 4 expulsões. Algo para ser rechaçado. Acabou não tendo futebol porque o árbitro não soube coibir os excessos", opinou.
"A gente espera, depois dessa partida, que a Fifa tome as providências e os árbitros coíbam o antijogo. O que todo mundo quer é um espetáculo limpo, bonito e bem jogado", complementou.
Transformando problema em solução, Cafu até parece ter gostado de saber da freqüência com que os africanos derrubam os jogadores adversários. "Bom para nós. Se as faltas vierem e ainda por ci-ma na beira da área podemos usar isso como arma. Temos ótimos batedores", opinou o capitão, com presença garantida apesar de todo o mistério do treinador. Para o confronto contra Gana, Parreira decidiu só anunciar a escalação nos vestiários.
O meia Kaká foi outro que comentou a fama adquirida pelos oponentes durante a primeira fase. "Falta nós vamos fazer e eles também. Mas todo tipo de violência que seja banida", concluiu.
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