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Marisa Monte no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, em abril de 2006 | Pedro Serápio - Arquivo GP
Marisa Monte no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, em abril de 2006| Foto: Pedro Serápio - Arquivo GP

Puerto Ordaz – Dez meses depois de iniciar um processo de reformulação na seleção brasileira, Dunga comanda o time pela primeira vez numa competição oficial, a Copa América. O adversário de hoje será o México, às 21h45 (horário de Brasília), na quente Puerto Ordaz. Dunga busca de um resultado que o mantenha longe das críticas mais rigorosas. Embora tenha a palavra do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, de que permanecerá na equipe até a Copa de 2010, ele tem experiência suficiente para saber que a história do futebol é repleta de desmentidos e mea-culpas.

Dunga teve problemas para formar a equipe antes mesmo de anunciar a convocação, com os pedidos de férias de Kaká e Ronaldinho Gaúcho. Também ficou desfalcado do goleiro Júlio César e do zagueiro Lúcio, por causa de contusão. Na última hora ainda perdeu o meia Zé Roberto, outro que preferiu abrir mão da seleção por achar que não teria fôlego para chegar à Copa de 2010. Em seguida veio a negativa do Real Madrid em liberar Robinho para o início dos treinamentos. Dunga foi ficando mais nervoso.

"Esse negócio de ser experiente ou inexperiente é relativo. Todos nós tivemos de começar de algum lugar. Se ninguém der uma oportunidade, como é que se vai saber se a pessoa tem capacidade ou não? Nunca ninguém vai conseguir agradar a todo mundo. Sempre vão ter os que são a favor, os contra, os que se acham injustiçados", disse Dunga.

Vencer o México não parece uma missão fácil para o Brasil. Nos últimos anos, normalmente as duas equipes fazem jogos equilibrados. Para o treinador brasileiro, a derrota mexicana para os EUA, no domingo, na decisão da Copa Ouro, não representa nenhuma vantagem para a seleção. "São competições diferentes e a motivação é outra."

Até agora, Dunga dirigiu o Brasil em 11 jogos: 7 vitórias, 3 empates e 1 derrota. Para tentar a oitava vitória, optou por escalar Vágner Love no ataque e os quatro ex-santistas campeões brasileiros em 2002: Robinho, Diego, Elano e o zagueiro Alex. Ele tentará provar que sua equipe é capaz de fazer gols, apesar de os treinos na Venezuela e os últimos jogos da seleção mostrarem outra realidade: a pouca produção dos atacantes, com erros seguidos de finalização ou a total falta de criação de jogadas de perigo.

Na TV: Brasil x México, às 21h45, na RPC TV, Band, ESPN Brasil e Sportv

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Em Puerto OrdazBrasil x Venezuela

BrasilHelton; Maicon, Alex, Juan e Gilberto; Mineiro, Gilberto Silva, Elano e Diego; Vágner Love e Robinho. Técnico: Dunga

VenezuelaSánchez; Márquez, Magallón e Rodríguez; Israel Castro, José Antonio Castro, Morales, Torrado e Lozano; Blanco e Bravo. Técnico: Hugo Sánchez

Estádio: Cachamay. Horário: 21h45 (horário de Brasília). Árbitro: Sergio Pezzota.

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