Brasil vence bem e cala a torcida do Japão

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A seleção brasileira feminina de vôlei manteve neste domingo, em Tóquio, a sua hegemonia no Grand Prix 2007. Com a bela vitória sobre a seleção japonesa por três sets a zero (25/15, 25/19 e 25/13), em 1h13 de partida,o Brasil continua invicto na competição, agora com seis vitórias, e garantiu o primeiro lugar no Grupo D, sem perder um set sequer. A classificação para a fase final, de 22 a 26 deste mês, em Ningbo, China, também ficou muito próxima.

Na próxima rodada, a terceira e última desta fase, o Brasil, que luta pelo heptacampeonato da competição (1994, 96, 98, 2004, 05 e 06), jogará pela terceira e última etapa da fase classificatória, de 17 a 19 de agosto, em Taipé. A seleção brasileira enfrentará Taiwan, República Dominicana e Itália, pelo grupo H.

Jogo começou equilibrado, com a mordida equipe japonesa (pela derrota na véspera por três sets a dois para a Holanda) sendo motivada por sua barulhenta torcida, mas como Brasil na frente no marcador. O bloqueio brasileiro funcionava bem, com boa variação no ataque também.

A primeira vez que o Brasil conseguiu abrir uma boa vantagem foi em 10 a 6 e num bloqueio duplo de Sheilla e Fabiana, a vantagem foi ampliada para 12 a 7.

Em novo bloqueio duplo as brasileiras chegaram a 14 a 7 para vibração de uma pequena torcida corintiana presente ao ginásio. Numa bola de cheque de Carol Gattaz, o Brasil chegou a 16 a 9, consolidando a sua superioridade na quadra. A ponteira Érika, bem na partida, num ataque na entrada de rede fez o placar marcar 19 a 11.

O time brasileiro continuava absoluto em quadra e depois de dois saques abriu dez pontos: 22 a 12. Fechar o set era uma questão de pouco tempo e isso ocorreu logo depois, com um ataque pelo meio com Fabiana: 25 a 15, em 22 minutos.

Segundo set

Mal começou o segundo set e veio o primeiro ponto para o Brasil num bloqueio duplo, o sétimo da partida naquele momento. A brasileiras continuavam muito concentradas em quadra e abriu 5 a 1, quando o técnico Yanagimoto Shoichi pediu tempo. Mas na volta, com bloqueio eficiente e contra-ataques rápidos o Brasil chegou a 7 a 1.

Porém, as japonesas com ótima defesa conseguiu reequilibrar a partida e chegou a diminuir a vantagem brasileira para dois pontos (7 a 9) animando de novo sua torcida, que se calara. Em seguida, o Brasil retomou sua força e abriu quatro pontos (12 a 8) num erro japonês.

A seleção brasileira foi controlando a partida não deixando a japonesa se aproximar por menos de dois pontos no placar, chegando na parada técnica obrigatória com 16 a 13 a seu favor. José Roberto Guimarães pediu calma ao time e para voltar a forçar o saque. Com pouca eficiência no saque até então, o bloqueio, grande destaque da primeira etapa do jogo, só dera um ponto ao Brasil até aquele momento.

As brasileiras voltaram melhor e a vantagem chegou a cinco pontos, o que não ocorria desde o início do set: 19 a 14. E logo chegou a seis: 21 a 15. Com dois pontos seguidos das japonesas, José Roberto Guimarães pediu tempo e, com calma, acertou o time. E num belo bloqueio de Érika, a seleção do Brasil chegou a 23 a 17 e se aproximou da vitória no set, o que ocorreu depois de dois pontos japoneses, num bloqueio: 25 a 19, em 27 minutos.

Terceiro set

Depois de um longo e inexplicável intervalo, o Brasil voltou arrasador e fez cinco pontos seguidos, obrigando o técnico japonês a pedir tempo. a torcida japonesa se animou com dois pontos de seu time, mas logo as brasileiras retomaram a vantagem de cinco pontos: 7 a 2.

O jogo estava à feição para o Brasil, e o ginásio assistia calado à exibição das brasileiras, que ampliaram a diferença para oito pontos: 12 a 4. A equipe japonesa já apresentava sinais de desestabilização e errava muito. O Brasil chegou ao placar de 16 a 6, com muita facilidade. Num erro de arbitragem as brasileiras fizeram 17 a 7.

A vitória se encaminhava com tranqüilidade, numa grande exibição brasileira, especialmente no bloqueio. A vantagem chegou a 12 pontos (22 a 10) e num ponto de Fabiana, o Brasil fechou em 25 a 13, em 24 minutos.

A seleção brasileira não perde para a japonesa desde a Copa do mundo de 2001, num total de 15 jogos. Em Grand Prix o Brasil não perde para o time adversário há nove anos.

BRASIL – Carol Albuquerque, Sheilla, Érika, Paula Pequeno, Carol Gattaz e Fabiana. Líbero : Fabi. Entraram: Renatinha, Sassá, Fabíola, Regiane.

JAPÃO - Kurihara, Shin, Takeshita, Erica, Saori, Shoji. líbero: Sano. Entrou: Sakino.