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Debinha viveu extremos no jogo de ontem: marcou o gol do Brasil, mas perdeu o pênalti que deu o ouro ao Canadá | Jefferson Bernardes/ Vipcomm
Debinha viveu extremos no jogo de ontem: marcou o gol do Brasil, mas perdeu o pênalti que deu o ouro ao Canadá| Foto: Jefferson Bernardes/ Vipcomm

O tricampeonato nos Jogos Pan-Americanos esteve perto da seleção brasileira de futebol feminino por quase todos os 90 minutos da final contra o Canadá, ontem, em Guadalajara. Mas o Brasil deixou as adversárias levarem a decisão para os pênaltis e o terceiro ouro consecutivo acabou escapando.

As brasileiras abriram o placar aos três minutos, em um belo chute de fora de Debinha – logo ela que mais tarde desperdiçaria a penalidade decisiva. Mas cedeu o empate aos 43 minutos do segundo tempo, em uma cabeçada de Sinclair, após es­­canteio. Os dois times seguiram empatados na prorrogação e, após os pênaltis, restou o consolo da prata.

Apesar de sair para os cantos muito rápido nas cobranças – ação incrivelmente não percebida pelas brasileiras –, foram duas defesas da goleira Leblanc que deixaram o Brasil com o vice-campeonato. Ela defendeu o chute da meio de campo Grazielle, que entrou no segundo tempo para substituir a atacante Thaís. Na sequência, Chapman também perdeu, mandando a bola na trave. Mas Debinha bateu fraco à esquerda do gol e Leblanc garantiu o ouro para seu país, com o placar de 4 a 3.

As brasileiras se superaram durante a competição. Mesmo sem as principais estrelas, Marta e Cristiane, chegaram invictas à final, com quatro vitórias e um empate – justamente contra as algozes de ontem, na primeira fase. Mas faltou poder ofensivo. O time marcou apenas seis vezes em cinco jogos. Muito menos do que os 33 gols da campanha no Rio, há quatro anos.

Ontem, depois de passar a maior parte do primeiro tempo com o domínio da partida – o Canadá chegou a assustar não mais do que três vezes –, as brasileiras recuaram. Na segunda etapa, porém, após algumas boas oportunidades de ataque desperdiçadas, a equipe foi castigada pelo gol de Sinclair quando o ouro estava a poucos momentos de ser comemorado.

Animado pelo empate, o Cana­­dá voltou para o tempo extra mais ofensivo, enquanto o Brasil, abatido, não conseguiu mostrar poder de reação.

O bronze ficou com o México, que venceu a Colômbia por 1 a 0, com gol marcado no primeiro tempo da prorrogação, após o empate sem gols no tempo normal.

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