Bolinha
Ídolo atleticano sem ser jogador, o massagista Edmilson Aparecido Pinto, o Bolinha, sentiu-se mal antes do treino do Atlético ontem. Levado para o Hospital Vita, Bolinha foi submetido a uma cirurgia de emergência. De acordo com a assessoria de imprensa do Atlético, o massagista teve uma crise conhecida como abdômen agudo, com fortes dores súbitas. Um boletim médico sobre o estado de saúde de Bolinha seria divulgado na noite de ontem, após o fechamento desta edição. Um dos mais antigos funcionários do Atlético trabalha no clube há 18 anos , Bolinha costuma ter o nome ovacionado pela torcida.
O Atlético enfrenta o Flamengo, hoje, às 21h50, diante de uma situação conflitante. Após ser derrotado no primeiro confronto, por 1 a 0, no Rio, o Furacão precisa vencer para prosseguir na Sul-Americana, competição que foi obrigado a desprezar.
Envolvido na briga contra o rebaixamento no Brasileiro, o clube teve praticamente que abrir mão da disputa internacional. Tal atitude contrária aos interesses da diretoria, que via na competição uma última oportunidade de título em 2011 acabou tomada por Renato Gaúcho.
Desde então, o treinador tem repetido: "Quem tudo quer, nada tem". Ontem, novamente, mostrou-se preocupado com a disputa em paralelo, ao ser questionado sobre uma possível classificação. "Vai ser pior ainda, pois terão as viagens mais longas, o desgaste será maior. Mas é importante vencer", afirmou.
Na partida de ida uma formação reserva atuou no Engenhão, reforçada pelo titular Cléber Santana. A estratégia será repetida, agora de olho no clássico com o Coritiba, no sábado. Hoje nenhum titular estará em campo e o volante Fransérgio deve ser efetivado como atacante.
"No momento que ele começar a treinar nesse setor, tem grande possibilidade de evoluir bastante. Cabeceia e chuta bem, e sabe fazer o pivô. Ele tem todas as características para jogar de atacante. É só querer", avaliou Renato. Não foi fácil montar a equipe. Cinco jogadores nem sequer foram inscritos na Sul-Americana (Manoel, Paulinho, Edilson, Deivid e Kleberson).
Para chegar às oitavas de final, o Furacão tem de vencer por diferença de dois gols. Um triunfo por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis. "Confio no meu grupo", disse o técnico.
Além de uma chance para alguns jogadores aparecerem, outra motivação é a manutenção de um longo tabu. O Atlético não perde para o Flamengo em Curitiba desde 1974. Em 17 encontros, foram 13 triunfos e 4 empates. "É uma razão a mais, sem dúvida", declarou o lateral-esquerdo Marcelo Oliveira.
Ao vivo
Atlético x Flamengo, às 21h50, na RPC TV, SporTV 2 e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).
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