Jogador que viveu um período difícil na Turquia, Éder Ceccon já se pode dizer um homem livre. Na última terça-feira, o jogador de 23 anos recebeu seu passaporte das mãos dos dirigentes do Konyaspor após uma reunião com representantes do clube, membros da Embaixada do Brasil no país e com Wagner Ribeiro, seu empresário.
A sensação de Ceccon foi de alívio. Enquanto participava de um churrasco com outros brasileiros, entre eles o lateral-esquerdo Cauê, que também atua pelo Konyaspor, o jogador confessou que viveu momentos de tensão enquanto teve seu passaporte preso pelos dirigentes do clube e ficou dois meses sem receber salários.
- Não me sentia em liberdade. Não sei falar turco, queria voltar para o Brasil e não podia. Mas o Governo brasileiro entrou na história e os dirigentes ficaram assustados - lembra Éder Ceccon, ao GLOBOESPORTE.COM, por telefone, de Konya, Turquia.
Segundo o empresário Wagner Ribeiro, o Konyaspor concordou em pagar os dois meses de salários atrasados, mas só quitará os 450 mil dólares de luvas se o contrato de Ceccon for renovado. Mas o jogador só espera o fim de seu vínculo, em maio, para deixar a Turquia e rever a família no Brasil.
- Quero me disvincular do Konyaspor e depois entramos na Justiça para receber essas luvas. Tenho quase tudo acertado com um clube da Alemanha e até lá fico aqui jogando e mantendo a forma - explica.
Passado o susto, Éder Ceccon garantiu ter mudado sua visão do que é uma transferência para a Europa.
- A gente pensa que o futebol brasileiro é uma bagunça, mas ele é uma maravilha se comparado a isso aqui. Vim para a Turquia pela parte financeira, mas vi que isso não é tudo.
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