O Atlético teve o pior começo de Campeonato Brasileiro da sua história e amargou dez partidas sem conseguir vencer. Nestas dez rodadas iniciais, o Furacão esteve na zona de rebaixamento, em oito delas, o Rubro-Negro ficou na lanterna da competição, na última posição.
No entanto, mesmo com a derrota por 3 a 1 para o São Paulo, neste domingo, na última partida do Brasileirão, o Rubro-Negro terminou a competição em sexto lugar. A melhor classificação entre os três times paranaenses.
Se por um lado demorou, a primeira vitória foi marcante, às vésperas de disputar a a final da Libertadores da América contra o São Paulo, o Atlético venceu o Coritiba por 1 a 0 com o time reserva, pois poupou os jogadores para a partida decisiva.
Com o fim do torneio continental, e o vice-campeonato histórico, o Furacão começou uma reabilitação incrível no nacional. Com a vitória sobre o Galo, no Mineirão, por 3 a 2, o Atlético deixou a lanterna da competição e com a vitória frente ao Fluminense, por 3 a 2, na Arena, saiu da zona de rebaixamento, na 13ª rodada do Brasileirão.
Após esses resultados, o Atlético perdeu para o Paraná por 2 a 0 e contra o Vasco da Gama, na Baixada, aplicou uma goleada histórica por 7 a 2, o resultado mais expressivo do Rubro-Negro no nacional.
Quatro técnicos passaram pelo Furacão neste nacional, Edinho comandou as três primeiras partidas nas derrotas para a Ponte Preta, Juventude e Santos. Borba Filho assumiu como interino nas derrotas contra o Corinthians e Internacional.
Depois de cinco derrotas consecutivas chegou Antônio Lopes, que assumiu a equipe em junho e saiu em setembro, após a derrota para o Figueirense por 2 a 0 em Santa Catarina.
Com a saída do Delegado, assumiu Evaristo de Macedo que deixou o futebol do Atlético novamente solto e criativo, sem tanta preocupação com a marcação. A chegada de Evaristo de Macedo deu um ânimo novo para o Atlético, que com cinco vitórias seguidas chegou a sonhar com outra participação na Libertadores. Porém, como teve um início muito ruim de campeonato o Atlético não conseguiu os pontos necessários para o torneio continental, mas chegou bem perto.
Além das várias mudanças no comando técnico, o Furacão perdeu jogadores importantes durante a competição. Fabrício se machucou no dia 20 de agosto, na vitória do Rubro-Negro por 4 a 2 diante do São Paulo na Arena.
Fernandinho já havia sido negociado, o jogador deixou a equipe em julho e foi para a Ucrânia. Cocito também deixou o Furacão durante a temporada. O Brasilierão também marcou a volta de Dagoberto, no dia 2 de novembro, na partida contra o Flamengo. O atacante teve boas atuações e marcou gols, mas contra o Palmeiras no dia 6 de novembro voltou a se contundir e ficou fora das últimas partidas do Furacão.
Com 18 vitórias, o Rubro-Negro terminou o Brasileirão como o melhor paranaense na classificação e ainda viu o arqui-rival ser rebaixado para a segunda divisão. Um ano histórico para o Furacão, campeão Paranaense e vice da Libertadores.
Campanha
Primeiro turno
Atlético 0 x 1 Ponte PretaJuventude 1 x 0 AtléticoSantos 2 x 1 AtléticoAtlético 1 x 2 CorinthiansAtlético 1 x 3 InternacionalBotafogo 2 x 0 AtléticoAtlético 0 x 0 FigueirenseFlamengo 1 x 1 AtléticoAtlético 0 x 0 FortalezaBrasiliense 2 x 1 AtléticoAtlético 1 x 0 CoritibaAtlético Mineiro 2 x 3 AtléticoAtlético 3 x 2 FluminenseParaná 2 x 0 AtléticoAtlético 7 x 2 VascoPalmeiras 1 x 1 AtléticoAtlético 1 x 0 GoiásAtlético 5 x 4 CruzeiroSão Caetano 3 x 2 AtléticoPaysandu 2 x 1 AtléticoAtlético 4 x 2 São Paulo
Segundo turno
Ponte Preta 0 x 2 Atlético Atlético 2 x 2 JuventudeAtlético 3 x 3 SantosCorinthians 2 x 0 AtléticoInternacional 3 x 2 AtléticoAtlético 2 x 0 BotafogoFigueirense 2 x 0 AtléticoAtlético 2 x 0 FlamengoFortaleza 1 x 4 AtléticoAtlético 4 x 0 BrasilienseCoritiba 1 x 2 Atlético Atlético 2 x 0 Atlético MineiroFluminense 4 x 1 Atlético Atlético 2 x 0 ParanáVasco 2 x 1 AtléticoAtlético 4 x 0 PalmeirasGoiás 4 x 2 AtléticoCruzeiro 1 x 2 AtléticoAtlético 2 x 2 São CaetanoAtlético 3 x 2 PaysanduSão Paulo 3 x 1 Atlético
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