O brasileiro Leonardo de Deus venceu a prova dos 200 metros borboleta do Pan de Guadalajara, foi desclassificado após a chegada e recuperou o ouro em seguida com o tempo de 1min57s92.
A punição foi porque havia um patrocínio irregular na touca, da marca de laticínios Yakult. O equipamento era da disputa do Mundial de Xangai, em julho, quando a marca era estampada nas toucas de todos os nadadores por ser o patrocinador master da competição.
Para reaver o ouro, a delegação brasileira alegou que a touca passou pela sala de controle antes da prova. A partir de então, a medalha foi devolvida e virou o oitavo ouro brasileiro nos Jogos Pan-Americanos.
Quando saiu da piscina, o nadador brasileiro estava comemorando o feito. "Incrível! Primeira prova e primeiro ouro. Não tem explicação", disse o nadador, ainda sem saber da desqualificação. Porém, logo após dar a entrevista, ele viu que havia sido desclassificado e foi muito chateado para a área reservada. Quando avisado por um membro da comissão técnica da confirmação do ouro, o ânimo do atleta mudou.
Depois da premiação, Leonardo de Deus voltou a falar sobre o imbróglio que aconteceu após a final. "Imagina conquistar uma medalha sua por direito e perder por falta de responsabilidade. Participei de mundiais e é obrigação da organização verificar. Olhou a touca e não falou nada. Naquele momento passou um monte de coisa na minga cabeça", desabafou o medalhista de ouro.
Com isso, a prata foi para o norte-americano Daniel Lawrence Madwed, com o tempo de 1min58s52. O brasileiro Kaio Márcio Almeida ficou com o bronze.
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