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Horácio aplica um golpe na companheira de treinos Mariana Miara: nova geração | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Horácio aplica um golpe na companheira de treinos Mariana Miara: nova geração| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

No feminino, ouro renova motivação

No mesmo tatame que alavancou a carreira de Horácio Maciel Antunes, outros nome estão sendo revelados. Em 2008, dos 15 atletas do Clube Morgenau que disputaram competições nacionais, apenas um voltou sem medalha para Curitiba. Em torneios internacionais foram mais nove pódios. Um deles com Mariana Lopes Miara, de 14 anos. A atleta conquistou para o Brasil a medalha de ouro na categoria menos de 53 kg na 1ª Copa Continental de Judô, disputada no México, em dezembro.

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De gordinho preguiçoso a canditato a atleta olímpico. O colecionador de títulos Horácio Maciel Antunes, 16 anos, é a aposta entre os novatos do judô no início de mais um ciclo olímpico. Forte e experiente, o atleta paulista revelado no Paraná é uma promessa dos tatames.

A trajetória do judoca começou com a preocupação da mãe diante do excesso de peso do filho sedentário, então com oito anos. A preguiça para o esporte acabou logo no primeiro campeonato, ainda em Jacupiranga, no interior paulista, quando ele ganhou a medalha de ouro.

Os treinos viraram rotina. E as conquistas também. Em 2006, quando os pais vieram morar em Colombo, ele logo encontrou um local para manter a preparação. Mas os treinos fracos o fizeram buscar melhor estrutura em Curitiba.

Peso pesado, Horácio passou a treinar na equipe do Clube Morgenau, onde despontou na modalidade. Foi campeão Paranaense juvenil e júnior, campeão brasileiro júnior, campeão pan-americano e primeiro colocado nas Olimpíadas Escolares com direito a homenagem do Comitê Olímpico Brasileiro e um convite para treinar em São Paulo.

"Passei nos testes e vou ser contratado pelo Projeto Futuro. Lá em São Paulo há muito mais campeonatos e apoio do que aqui no Paraná. Preferia ficar, mas tenho de pensar no meu futuro e no da minha família", afirma o atleta que, para poder competir, precisou fazer rifas e contar com as doações dos próprios colegas de equipe.

"Ele é de origem muito humilde (os pais trabalham em um posto de gasolina) e não teria condições de continuar se não tivesse ajuda. Mas tenho certeza de que se ele tiver estrutura para treinar e competir, pelo talento que possui, estará na Olimpíada de Londres, em 2012", crava o técnico Alan Leandro Vieira.

O treinador elogia o porte físico e a experiência do atleta como diferenciais sobre os adversários. A dedicação também conta – ele treina todos os dias. Seu desempenho garantiu participação em 2010 no bolsa atleta internacional, o programa do governo federal de auxílio a competidores brasileiros. Mais um incentivo para impulsionar seus planos olímpicos.

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