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A derrota para o Brasiliense, em casa, nem havia sido bem digerida na Vila Capanema e o clima ruim ganhou reforço. Uma confusão envolvendo jogadores paranistas em uma casa noturna na última quarta-feira conturbou ainda mais a semana nada positiva para o Paraná. Tentando contornar o problema, a diretoria do Tricolor proibiu os envolvidos de dar entrevistas e prometeu para hoje uma posição oficial.

Como apurou a reportagem da Gazeta do Povo, o único atleta reconhecido pela chefia de segurança da casa de música country onde ocorreu a confusão foi o zagueiro Daniel Marques. Acompanhado de outros atletas, o jogador teria sido um dos protagonistas de uma briga no local. O capitão Agenor, que também teve o nome citado em especulações, admitiu ter ido à casa noturna, mas negou qualquer problema. "Acho que isso não existiu. Enquanto estive lá, não vi briga nenhuma", falou, sem revelar o nome dos companheiros de festa.

Presente no clube no ano passado, quando o time foi rebaixado, o próprio Daniel Marques já tinha confessado que teve atitudes boêmias que não condiziam com as de um atleta profissional. Mas, em meio ao noivado e, posteriormente, ao casamento, o defensor vinha assegurando que a vida noturna tinha virado coisa do passado. Questionados se estava envolvido no entrevero o defensor se calou, cumprindo ordem da diretoria – não respondeu nem mesmo aos telefonemas da reportagem até o meio da noite.

A notícia repercutiu bastante na Vila Capanema e os responsáveis por tomarem uma atitude prometeram novidades nos próximos dias. "É claro que a gente já sabe dos percalços, que a imprensa também sabe, como o torcedor. Coisas graves. A gente vai ter inteligência e cautela para administrar. Mas vai haver a punição pela parte técnica, comandada pelo Comelli, junto com a parte diretiva também", afirmou o auxiliar André Chita, responsável por comandar o Tricolor enquanto o técnico estiver cumprindo a suspensão de 45 dias.

Fora da cidade, o presidente Aurival Correia também declarou que atitudes devem ser tomadas neste fim de semana, inclusive com uma consulta ao departamento jurídico. "Não sabemos quais jogadores se envolveram na tal confusão, mas, se aconteceu, tomaremos as providências cabíveis", prometeu.

Os jogadores que foram liberados para conversar com a imprensa acabaram tendo de falar sobre o tema. Caso do meia Giuliano. "A cobrança vai ser maior. A partir do que existe extra-campo, a torcida cobra mais, a imprensa vai cobrar mais. Cabe aos jogadores corresponderem dentro de campo, que eu acho que é o mais importante".

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