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Técnico Caçapa, do Operário, confia na torcida para se sustentar no Nacional | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Técnico Caçapa, do Operário, confia na torcida para se sustentar no Nacional| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

O que seria a cobiçada vaga na Série D do Brasileiro pode se transformar em ‘presente de grego’ para Cascavel, Operário e Parana­­vaí. O trio decide na rodada final do octogonal decisivo quem será o segundo representante paranaense na Quarta Divisão do futebol brasileiro – o Iraty, 3.º colocado da 2.ª fase, já está lá.

Contudo, a Confederação Bra­­si­­leira Futebol (CBF) ainda não definiu se haverá algum tipo de ajuda financeira aos participantes. No ano passado, de acordo com o regulamento da competição, a agremiação campeã levava apenas troféu e medalhas para casa. Então, fica a dúvida: é vantajoso disputar um campeonato sem formato definido e nada atrativo financeiramente?

"Na minha opinião, seria melhor o Cascavel não disputar essa competição. A atual diretoria já faz uma grande transformação no clube. Conseguiram sanar uma dívida de R$ 1 milhão. Hoje o clube deve muito pouco, tem uma boa estrutura", avisa o técnico da Serpente, Elói Krüger, por telefone, à Gazeta do Povo. Em sexto lugar, com quatro pontos, o time do Oeste enfrenta o campeão Coritiba, amanhã, no Couto Pe­­rei­­ra.

"Vamos buscar a vitória, não vamos amolecer, mas eu penso que o melhor é pensar na estrutura para o Paranaense do ano que vem", segue, sem ambição.

Krüger usará uma equipe mista no Couto Pereira. Quatro jogadores do time sub-20 foram chamados para completar o elenco, que já sofre com a debandada de seus principais valores. O lateral Gílson, por exemplo, vestirá a camisa do Paraná.

Situação parecida vive o Para­­navaí. No ano passado, o Ver­­me­­lhinho penou para manter o time em campo na fase final do Esta­­dual. Oitavo classificado, a equipe sentiu na pele o peso do supermando, tendo de jogar as sete partidas da fase final longe de Para­­navaí. Esse ano, o ACP não jogou todas as partidas fora de casa, porém, as dívidas de 2009 prejudicaram e muito a formação do elenco desta temporada.

Com a mesma pontuação do Cascavel, o ACP tem o jogo teoricamente mais fácil, pega o lanterna do octogonal, Corinthians-PR, diante da torcida.

De fato interessado na vaga, o Operário enfrenta o Paraná, domingo, na Vila Capanema. O Fantasma ainda comemora a volta à elite paranaense após anos de ausência. O clube está empolgado com a chance de jo­­gar por uma competição na­­cional. "Do jeito que eu co­­nhe­­ço essa torcida, ela vai nos acom­­panhar em todos os jogos. Para mim vai ser importante, pois sempre peguei as coisas pela metade na minha carreira. Agora espero ter essa sequência", comentou o técnico Ca­­çapa.

Mesmo animado com a possibilidade de Série D, os di­­rigentes do Fantasma tiveram dificuldade na montagem do elenco do Paranaense. Contra o Atlético, pela 2.ª fase, o clube não tinha goleiro reserva. Va­­­naílson, emprestado pelo Atlé­­­­tico, por força de contrato, não pôde ser relacionado.

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