Milhares de pessoas prestaram a última homenagem no sepultamento do ex-jogador norte-irlandês, George Best, ídolo do Manchester United na década de 60 e considerado por muitos como o melhor jogador que nunca teve a chance de disputar uma Copa do Mundo. Best morreu de falência múltipla dos órgãos aos 59 anos, após perder uma longa batalha contra o alcoolismo.
O adeus ao ex-craque começou numa cerimônia reservada à família, em Cregagh. Depois, o cortejo se deslocou ao Castelo de Stormont, onde milhares de fãs aguardavam a passagem do séquito.
Quando o caixão deixou a casa da família, em Burren Way, as pessoas reunidas na porta aplaudiram e fecharam seus guarda-chuvas em sinal de respeito. No carro fúnebre, havia uma coroa de flores em que se lia a palavra "lenda". O conjunto foi, então, deslocado com o resto do cortejo e em meio à chuva até a sede do Parlamento.
O percurso de quase cinco quilômetros foi acompanhado por uma multidão que não deixou de aplaudir o carro.
Na cerimônia feita no Grande Salão do Parlamento do Ulster e trasmitida pelas televisões do Reino Unido, se reúniram cerca de 300 pessoas, entre amigos e familiares, alguns dos quais leram discursos em memória do ex-jogador. Dentro do Parlamento havia cerca de 30.000 pessoas, que seguiram o ato mediante em um telão.
Dennis Law, companheiro do Manchester United, leu um emotivo discurso, no qual falou sobre a forte amizade que o uniu a Best. O técnico de Glasgow, Martin O'Neill, pediu que se lembrasse o norte-irlandês por seu futebol.
Conhecido tanto pelo seu talento em campo, quanto pela vida de playboy fora dos gramados, Best é comparado por muitos na Grã-Bretanha a gênios do futebol, como Pelé e Maradona. Ele pegou carona na 'Beatlemania' e chegou a ser conhecido como o 'Beatle' do futebol nos anos 60. Ele marcou 115 gols em 290 jogos pelo Manchester United, além de ter balançado as redes nove vezes em 37 jogos pela Irlanda do Norte.
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