• Carregando...
Italianos posam com a medalha de bronze: aposta de que na Copa do Mundo será diferente, com o time disputando o título | Robert Ghement/EFE
Italianos posam com a medalha de bronze: aposta de que na Copa do Mundo será diferente, com o time disputando o título| Foto: Robert Ghement/EFE

Depois da longa batalha contra a Espanha na semifinal de quinta-feira, a Itália voltou a sofrer com o calor e o cansaço, desta vez na disputa pelo terceiro lugar da Copa das Confederações, ontem, contra o Uruguai, na Fonte Nova, em Salvador. A seleção italiana fez mais uma dura partida de 120 minutos e teve seu esforço premiado com a vitória sobre os uruguaios nos pênaltis, por 3 a 2, depois do empate por 2 a 2 no tempo normal e de uma prorrogação sem gols.

O prêmio de consolação foi conquistado a duras penas. Somando as duas últimas partidas, a Itália esteve em campo por 240 minutos num espaço de três dias, sem contar o tempo das penalidades contra os espanhóis. O cansaço teve seu preço. Pirlo, Marchisio e Barzagli ficaram de fora do time neste domingo, por lesão, reforçando a lista de baixas, que já tinha Abate e Balotelli.

Com uma equipe cheia de reservas, a Itália teve como principal novidade o atacante El Shaarawy, do Milan, que foi titular pela primeira vez nesta Copa das Confederações. E, assim como aconteceu na semifinal, os italianos não esconderam o cansaço ao fim da partida.

Sem seus principais jogadores, a equipe da Itália contou com a precisão do meia Diamanti na cobranças de falta que geraram os dois gols italianos. Nas penalidades, brilhou o goleiro Buffon. Ele fez três defesas e garantiu o triunfo na Fonte Nova.

"No Campeonato Italiano eu fui para os pênaltis cinco vezes e peguei três. Eu já defendi pênalti em Copa e em Eurocopa. Fica só a amargura de não ter pego um pênalti contra a Espanha", disse Buffon, irritado, ao ser questionado neste domingo se havia superado a fama de ir mal nos pênaltis. "Na minha carreira nunca havia jogado uma finalina [‘finalzinha’, em italiano, a disputa do terceiro lugar]. Agora que já joguei, espero no ano que vem jogar uma ‘finalona’", emendou.

Já o Uruguai, mais descansado, jogou com o time quase completo – Gar­­­­gano entrou no lugar de González, na única mudança em relação à semifinal contra o Brasil. E, como aconteceu naquela derrota para a seleção brasileira, Cavani foi o destaque uruguaio. O atacante marcou duas vezes, uma delas em cobrança de falta. Mas não foi o suficiente para evitar o revés nas penalidades.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]