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Caçapava, lendário volante do Inter dos anos 70. | /Internacional/Divulgação
Caçapava, lendário volante do Inter dos anos 70.| Foto: /Internacional/Divulgação

Faleceu nesta segunda-feira (27) o ex-volante do Internacional, Caçapava.

Luís Carlos Melo Lopes tinha 61 anos e foi vítima de um infarto. Foi um dos maiores ídolos da história do Colorado, inclusive com passagem pela seleção brasileira. O ex-jogador era atualmente funcionário do clube.

Caçapava era natural do município de Caçapava do Sul, e jogou na equipe colorada de 1973 a 1979. Junto com Falcão, Carpegiani e depois Batista. Foi tetra gaúcho e bicampeão Brasileiro, em 1975 e 1976.

“Recebi com muita tristeza a notícia da morte do meu querido amigo e irmão Caçapava. Se dentro das quatro linhas ele foi um grande jogador, fora foi uma das pessoas mais doces e sensíveis com quem convivi e de cuja sincera amizade compartilhei por muitos anos. Que a família deste grande homem tenha o conforto necessário para enfrentar este difícil momento”, citou Falcão, em nota à imprensa.

Defendeu ainda o Corinthians, Palmeiras, Vila Nova, Ceará, Novo Hamburgo e Fortaleza antes de encerrar a carreira em 1987.

Veja a nota na íntegra:

Faleceu, às 7h30 desta segunda-feira (27/06), aos 61 anos, um dos maiores ídolos da história colorada. Luís Carlos Melo Lopes, natural de Caçapava do Sul, ficou conhecido pelo nome de sua cidade: Caçapava. O ex-volante jogou no Internacional na década de 70, trazendo diversas alegrias à torcida colorada. Em breve daremos mais detalhes sobre a causa do falecimento e onde o corpo do ex-atleta será velado.

Em um time onde quase todos atacavam e tinham qualidade para isso, o volante Caçapava era o responsável pela guarnição da defesa colorada. Junto com Falcão, Carpegiani e depois Batista, formou um dos meio-campos considerados dos sonhos pelos colorados mais antigos. Como marcador implacável, anulou grandes craques que ousaram ameaçar os defensores do Inter, como Adãozinho e Palhinha, na final do Campeonato Brasileiro contra o Cruzeiro em 1975, e Geraldão, do Corinthians, em 1976.

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