O jovem Lucas tornou-se uma sombra incômoda para o técnico Mano Menezes. Ontem, com o Brasil sofrendo diante da Venezuela, o meia-atacante do São Paulo passou a ter o nome gritado em peso pela torcida brasileira.
Durante 20 minutos, o técnico suportou a pressão da galera. Mas, com 30 minutos jogados, e o 0 a 0 insistindo no placar, deu o braço a torcer. Lucas foi para o campo junto com Elano, para as saídas do volante Ramirez, machucado, e do avante Alexandre Pato.
"Entrei em campo e tentei fazer o meu melhor. Estava complicado, o campo não ajudava, mas criamos alguma coisa, só não consegui concluir. Vamos melhorar, com certeza", declarou o jogador de 18 anos.
Ele teve pouco tempo para mostrar o futebol rápido e insinuante que lhe rendeu a convocação para o torneio e a condição de maior ídolo do torcedor, ao lado do santista Neymar. Nos últimos dois amistosos do Brasil antes da viagem para a Argentina, contra Holanda e Romênia, Lucas também foi pedido na arquibancada.
"Fiquei feliz mais uma vez, o carinho do torcedor gritando o meu nome, é muito gostoso ouvir tudo isso, mesmo fora do país. É mais uma força que eu tenho para tentar conseguir um lugar no time. Mas não tenho pressa, preciso ser paciente", afirmou Lucas.
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