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Weggis, Suíça – No momento mais difícil na trajetória de Edmílson na seleção brasileira, o capitão da equipe foi um dos poucos a oferecer o ombro amigo. Cafu foi personagem central na traumática despedida do volante. Chegou até a pedir para os médicos repensarem a decisão.

"Quero tirar o chapéu para o Cafu. Sempre foi meu ídolo e hoje mais ainda...", disse o jogador do Barcelona, durante emocionada entrevista coletiva. "Quando cheguei da ressonância, quando fiquei sabendo que a melhor opção seria me tirar, ele esteve do meu lado", completou.

Segundo relato do assessor Rodrigo Paiva, o lateral-direito chegou a sugerir para o doutor José Luiz Runco a permanência do atleta – com quem trabalhou rapidamente em 1994 no São Paulo e na conquista do penta. "Tentou argumentar com o coração", disse Paiva, um dos poucos presentes à reunião que oficializou a saída.

Questionado sobre algum possível conforto dado por Emerson, que viveu o mesmo drama há quatro anos, Edmílson só elogiou o camisa 2 da seleção. Discretamente, apenas tentou ser diplomático. "Todo mundo me incentivou...Vou agora para o Brasil, mas ficarei orando pelo resto do pessoal. Além disso, está vindo alguém (Mineiro) que merece", falou. (RF)

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