O meia Caíco está cansado de jogar uma partida, sair em outra, se machucar na seguinte e ficar longos períodos no departamento médico. No Coritiba desde janeiro, o armador disputou apenas oito jogos: seis pelo Paranaense, um pela Série B e outro pela Copa do Brasil.

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No início da temporada, o experiente jogador de 33 anos precisou ficar dois meses terminando a recuperação de uma cirurgia no joelho esquerdo realizada em maio do ano passado. Quando estreou (contra o Roma, em 11 de março) não demorou a sentir dores da antiga contusão e voltar para o estaleiro.

"Recebi muito apoio e fiz vários amigos no clube. Médicos, fisioterapeutas e outros jogadores me deram muito apoio e agora vou jogar por eles também", avisa.

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Entre idas e vindas do DM, Caíco só foi titular três vezes, sendo que em duas o saldo foi negativo. Contra a Ulbra, em Ji-Paraná, no empate por 2 a 2, foi expulso logo no primeiro tempo. Já diante do Paranavaí, na semifinal do Estadual (22/4), o placar de 1 a 1 eliminou o Coxa da competição dentro do Couto Pereira e o jogador sofreu a lesão na coxa esquerda que o afastou do time até a semana passada.

Amanhã, contra o Ceará, em Fortaleza, ele terá mais uma chance de começar jogando. Afinal, contra o Brasiliense, na vitória por 2 a 1 na sexta-feira passada, o meia entrou na vaga do contundido Marlos na metade do primeiro tempo e foi um dos melhores em campo.

"Espero que dessa vez seja para valer. Tomara que nenhuma lesão me atrapalhe novamente", diz ele, que formará o meio-de-campo escalado por René Simões com Careca e Pedro Ken.

A delegação do Coritiba viajou ontem para Fortaleza. Hoje à tarde tem treino no campo do hotel onde o time está concentrado. René Simões ainda não anunciou a escalação oficialmente. Mas, além de Caíco, o centroavante Gustavo e o improvisado Dinei (como ala-esquerda) devem ser as novidades.