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Ao chamar a responsabilidade na virada de ontem sobre o Paysandu, marcando um gol e ganhando o outro de presente do zagueiro Júnior, Caio recompensou a longa batalha de quatro meses que a diretoria do Coritiba travou com o Ituano para liberá-lo. Um dos poucos a se salvar no vexame do ano passado, o meia recusou convites da Primeira Divisão e do Atlético-MG para voltar ao Coxa. Era questão de honra para ele recolocar o clube na elite do futebol brasileiro.

"Graças a Deus eu pude voltar a marcar e ajudar o time. Deus está nos dando a oportunidade de brigar até o último jogo pela vaga. E nós vamos subir", disse o meia.

Para ficar com Caio, o Alviverde adquiriu junto ao time paulista 35% dos direitos federativos do jogador, gastando algo em torno de R$ 1 milhão. O meia é dono de outros 45%, enquanto o Ituano permanece com 20%. "Agora é pensar no próximo jogo. Vamos entrar com tudo contra o Atlético-MG para ganhar mais três pontos", afirmou.

Leandro foi outro a brilhar no Mangueirão vazio – punido pelo STJD, o Paysandu jogou com portões fechados. Cada vez mais titular, mesmo com a sombra do prata da casa Henrique, o ex-zagueiro da Adap marcou, de falta, o seu primeiro gol com a camisa coxa-branca. "Estou sonhando com esse time na Primeira Divisão. Agora é pedir para a torcida nos ajudar no sábado", comentou o defensor, primeira contratação do observador-técnico Will Rodrigues, tirado no meio do ano do rival Paraná. "Ficamos devendo no primeiro tempo, mas no intervalo conseguimos dar a volta por cima", completou ele.

A volta por cima a que Leandro se refere passou pelas mãos de Paulo Bonamigo. Ao abrir mão do esquema com três zagueiros e dois volantes, o técnico reorganizou o time na etapa final. "Emocionalmente o grupo está muito fortalecido. Senão não seríamos capaz de virar o placar", comentou, dividindo os méritos com as psicólogas Suzy Fleury e Flávia Focaccia.

Andrezinho, Ricardinho e Paulo Miranda cumpriram suspensão automática e estão liberados para enfrentar o Galo. Os ingressos para o jogo começam a ser vendidos hoje à tarde, no Couto Pereira.

Já na política alviverde, o presidente do Conselho Deliberativo, Júlio Militão, promete prosseguir as investigações para saber se a assinatura do ex-presidente Evangelino da Costa Neves foi falsificada no processo eleitoral de 2005. Neves já declarou em cartório ter assinado realmente os documentos.

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