Jogadores envergonhados, torcida indignada e diretoria nada feliz. O diagnóstico sombrio foi feito pelo time paranista após a goleada por 4 a 0 na Arena. O impacto disso no clube já está previsto: "Vamos ter muita cobrança pela frente", afirmou o atacante Leonardo, abatido pelo resultado e por ter sido anulado, mais uma vez, no clássico de ontem. Já havia sido bem marcado na derrota para o time B do Flamengo, na rodada anterior.
Foi ainda o segundo jogo em que o ataque paranista passou em branco. No lado inverso, a marca de seis gols sofridos (dois contra os cariocas). Mas esse não é o maior problema na avaliação do técnico Caio Júnior. A recente queda de produção abre a terceira fase crítica do Tricolor no Brasileiro. E a mais curta para se tentar uma recuperação. Restam sete rodadas.
"O ânimo dos jogadores é o que mais me preocupa. Já enfrentamos isso no começo do campeonato e depois da derrota para o São Paulo. Agora, vamos tentar reverter em um período apertado", analisou. Na estréia do Nacional, o time venceu somente um jogo em sete. E após os 3 a 2 do São Paulo, no fim do turno, foram quatro derrotas consecutivas.
"O Paraná tem dificuldades financeiras e é complicado. Mas o Atlético, por exemplo, conta com o trabalho do (psicólogo) Evandro Mota. Aqui temos um elenco com 32 jogadores, alguns problemas de relacionamento e nesses sete meses tenho cuidado disso tudo sozinho."
O pedido em tom de apelo ganhou eco na diretoria. "Com a derrota surgem idéia mirabolantes. Mas quem sabe a conversa com algum profissional pode ajudar", disse o vice-presidente José Domingos.
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