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O Palmeiras não conquistou nenhum título de expressão neste século. Desde 2001, a equipe teve 12 técnicos. Só depois do retorno à Série A, em 2004, foram oito treinadores que tentaram recolocar o Palmeiras no caminho das glórias. Caio Júnior, o oitavo desde o acesso e o 13º do século, é mais um a ter dificuldades em um início de trabalho.

Em sete jogos, o técnico conquistou três vitórias, dois empates e sofreu duas derrotas. O aproveitamento é de 52,3% dos pontos.

Há quatro jogos sem vencer, Caio tem números que não empolgam a torcida. Mas um começo turbulento não é privilégio do técnico.

Apenas Estevam Soares e Emerson Leão tiveram rendimento superior nas sete primeiras partidas desde 2004. Os dois conseguiram quatro vitórias e três empates, com 71,4% dos pontos conquistados.

Caio Júnior é o terceiro, com um início similar a Candinho, em 2005. Paulo Bonamigo, Tite, Marcelo Vilar e Jair Picerni (que durou seis jogos) começaram com desempenho pior.

Neste século, além de Leão e Estevam, Celso Roth, Vanderlei Luxemburgo e Picerni, em 2003, tiveram um início melhor. Caio Júnior é sexto colocado dos 13 treinadores. Já seria hora de mudar outra vez?

– A grande dificuldade aqui é que os treinadores não tiveram seqüência. Na primeira adversidade, o trabalho foi interrompido. Espero que isso não se repita – diz Caio, que tem o respaldo da diretoria.

– É um momento difícil, mas eu vou superar e nós vamos superar – completa o confiante treinador.

Além da diretoria, Marcos, o capitão do time, também está ao lado do comandante. O goleiro foi um dos que mais elogiaram Caio Júnior durante toda a pré-temporada.

– A diretoria tem que dar toda a tranqüilidade para o Caio trabalhar. Temos um time em formação. A equipe irá melhor – declara.

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