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Caio estará entre dois "patrões" na partida de hoje à noite, dividido entre o bem e mal. De um lado, representando o mocinho, o Coritiba, clube que tentou liberar de todas as formas o jogador do vilão Ituano.

A história começou no ano passado, quando o Coxa acertou a contratação por empréstimo do meio-campista com o time do interior paulista, dono de 50% dos direitos federativos do atleta.

O armador mal desembarcou em Curitiba, onde já havia defendido o rival Paraná em 2003, e em pouco tempo caiu no gosto da torcida coxa. Caio se salvou ao rebaixamento. A paixão foi recíproca. O contrato do armador com o Alviverde, porém, terminou no fim do ano passado. Ele queria ficar. O Coritiba gostaria de contar com ele na Série B.

O Ituano, no entanto, não aceitava emprestá-lo novamente. Queria vendê-lo. O Coritiba, por sua vez, alegava não ter dinheiro para concretizar a transação, estimada em R$ 800 mil. O jeito foi apelar à Justiça. Caio tentou durante três meses se desvincular da equipe paulista. Sem sucesso, a solução foi aceitar as exigências de Oliveira Júnior, o dono do Ituano. Em abril, o Coxa anunciava a compra de parte do passe do jogador. Assim, os direitos sobre Caio ficaram divididos da seguinte forma: 50% pertencem a ele, 30% ao Coritiba e 20% ao Ituano. "Não tenho mágoa de ninguém. Só penso em estar inspirado para fazer um grande jogo", diz ele.

Sobre o time Bonamigo faz mistério. Contudo, com a recuperação de Kléber, ele deve manter a mesma formação que bateu o São Raimundo. Uma outra possibilidade, treinada ontem, seria trocar o lateral-direito Wilton Goiano pelo volante Luciano Santos.

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