O número de chances de gol perdidas pelo Atlético contra o Guaratinguetá, no Ecoestádio, foi proporcional à alta temperatura em campo, de acordo com a análise do técnico Ricardo Drubscky. O resultado, consolidado apenas nos minutos finais de jogo, veio a custo de muita insistência. Para o treinador, se a partida tivesse sido realizada às 16h e não às 14h, o triunfo sobre o time paulista poderia ter sido conquistado em menos tempo.
"Jogamos em uma 'lua' de 13h no horário antigo, às 14h no horário de verão. O gramado ainda está empapado [pela chuva da semana] e estava muito abafado. Se jogássemos no frescor de 16h, o resultado teria sido melhor mais cedo", analisou Drubscky.
Para o comandante rubro-negro, o time deixou a desejar nas conclusões, mas acabou sendo agraciado com o encaixe do time no fim da partida, quando já havia se habituado ao calor de 30ºC. "Nessa reta final, não tem dor, não tem cansaço, a gente tem que lutar embaixo de sol e vencer, sempre", discursou o volante Deivid.
Tanto para o técnico quanto para o meia Elias, o time demonstrou ansiedade, principalmente nos arremates. "É lógico que a partir dos gols, as coisas ficam mais fáceis. Hoje tivemos oportunidade e não fizemos, aí bate ansiedade, nervosismo", avaliou o autor do primeiro gol do Atlético. "Vencemos com controle de jogo. Quis o destino que não conseguíssemos encaixar as jogadas do segundo tempo", afirmou Drubscky.
Ao sacar Henrique, pouco produtivo, para a entrada de Felipe, o técnico mudou a dianteira do time e possibilitou a ampliação do resultado. Para ele, a mudança priorizou o jogo coletivo e rendeu frutos no placar. "Esse jogo agudo é improdutivo muitas vezes. No jogo coletivo você encontra espaço para encaixar o passe", explicou.
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