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O Atlético escolheu o caminho mais difícil na cruzada para retornar à Série A. As dificuldades começaram antes mesmo da queda, quando os dirigentes foram imprevidentes e não trataram de alinhavar, civilizadamente, o aluguel de um grande estádio para a realização dos jogos nas temporadas 2012/13, pois sabiam que a Arena estaria em obras para a Copa.

Deu no que deu. Muitos pontos foram perdidos no Caranguejão impedindo que o time percorresse uma trilha mais suave, pulando etapas e com o acesso assegurado antecipadamente. Afinal, se trata do clube com o maior orçamento da divisão B. Porém houve outros acidentes de percurso: perda de tempo com o imprevisível técnico uruguaio Carrasco, que entregou de bandeja o título estadual que se desenhava com as cores rubro-negras ao escalar, inexplicavelmente, o zagueiro Manoel como centroavante no empate com o J.Malucelli, resultado que forçou a realização de uma decisão extra com o Coritiba; insegurança explícita da diretoria na primeira experiência com Ricardo Drubscky; e o tumultuado período com Jorginho, aquele do "time fedido", para finalmente acertar o passo com o retorno do paciente professor Drubscky.

Acrescentando-se à coleção contratações malsucedidas que serviram apenas para inflar o elenco.

Em vez de liquidar a fatura no jogo com o América-RN logo no primeiro tempo para administrar o resultado na etapa final e poupar-se, a equipe atleticana arrastou-se em campo com impressionante sequência de passes errados e viu diminuída a até então folgada diferença de pontos sobre o São Caetano. Agora, sempre procurando o caminho mais árduo, o Furacão terá de superar-se frente ao ASA, logo mais em Arapiraca, para não desperdiçar a chance de seguir entre os quatro primeiros colocados.

É provável que os jogadores se compenetrem da responsabilidade e consigam repetir as boas últimas atuações fora de casa quando venceram Vitória e São Caetano. Mas todos terão de ralar em campo, e os substitutos de Manoel e Deivid – atletas com maior regularidade e média de atuações no ano – serão chamados a responder à altura. No caso, Luiz Alberto e Derley.

Rodada

O Paraná apenas cumprirá tabela até o fim, agora que ficou livre da ameaça do rebaixamento – ô sina dos nossos times em Campeonatos Brasileiros! –, na partida com o Ipatinga, na Vila Capanema.

Pela Série A, procurando subir de posição, o Coritiba encara o Corinthians. Os atuais campeões brasileiros e da Libertadores preparam-se para o Mundial de Clubes em dezembro, no Japão, e o técnico Tite espera pelos retornos de Danilo e Emerson Sheik o quanto antes para ajustar a formação. Se repetir o comportamento tático-técnico do jogo com o Fluminense, o Coxa poderá fazer uma graça no Pacaembu.

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