Na reta final da campanha eleitoral em Cascavel, no Oeste do Paraná, o clima entre cabos eleitorais dos dois candidatos que disputam o segundo turno começa a ficar tenso. Na noite deste domingo (21), duas pessoas foram detidas e encaminhadas à PF (Polícia Federal) por estarem distribuindo panfletos apócrifos com calúnias contra o candidato petista, Professor José Lemos. Elas foram liberadas após prestarem depoimento.
Entre os detidos estava o assessor parlamentar Nivaldo Missio Sotel, lotado no gabinete do deputado estadual Adelino Ribeiro (PSL). Em nota, o deputado disse que "o fato, isolado, ocorreu fora do horário do expediente, ainda assim sem o consentimento e conhecimento do deputado".
O parlamentar, que apóia a reeleição de Edgar Bueno (PDT), informou ainda que pelos depoimentos prestados não ficou caracterizado crime eleitoral e vai pedir à Secretaria de Segurança Pública (Sesp) que investigue o policial militar responsável pelas detenções. Adelino Ribeiro quer saber se o policial estava a serviço da coligação que apóia Lemos.
Marcos Vinicius Pires, coordenador da campanha de Edgar Bueno, rechaçou a acusação do PT de que os apócrifos teriam partido da coligação que apóia o candidato à reeleição. "Eu não vi esse apócrifo, nós não temos nada a ver com isso. Temos matérias críticas ao concorrente, mas são todas assinadas, rechaçamos essa atitude", afirmou. Segundo o PT, o carro de um militante foi alvejado por um disparo de arma de fogo e que no domingo e boa parte de sua propaganda de rua foi danificada.
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