O autódromo de Curitiba foi palco de uma conquista histórica para Rubens Barrichello, 42 anos. O piloto chegou na terceira colocação na última etapa da Stock Car, garantindo o título da categoria.
É a primeira vez desde 1991, quando foi campeão da Fórmula 3 inglesa, que Rubinho vítima de brincadeiras pelas sucessivas derrotas termina uma temporada no topo da classificação.
Dono de uma carreira longa, que inclui 19 temporadas na Fórmula 1 e o recorde de GPs na nobre categoria (mais de 300 provas), Rubinho não escondeu a felicidade ao fim da corrida. Para o piloto, a conquista na Stock não pode ser comparada à sua trajetória nas pistas. "Esse título é a somatória de uma carreira de muito orgulho. Não é mais nem menos do que eu tive desde quando comecei", destacou, emocionado.
Em Curitiba, Barrichello teve como maior adversário Átila Abreu, 15 anos mais jovem e que não escondeu a admiração pelo colega. "Ser vice atrás do Rubinho é um mérito, para mim é um dos melhores pilotos que o Brasil já teve, e fico honrado de ter disputado com ele. A gente faz parte de um momento histórico."
Átila chegou na 2.ª posição, atrás de Daniel Serra. Mas mesmo se vencesse, não seria suficiente para ultrapassar Barrichello, que precisava apenas de um quarto lugar para assegurar o título.
Nem mesmo um erro na segunda volta, que custou a perda de três posições, prejudicou o campeão que, com 234 pontos, terminou a temporada com 10,5 de vantagem para o adversário.
Rubinho não esconde se sentir em casa na Stock, categoria a qual afirmou acompanhar desde os tempos em que competia na Fórmula 1.
"Sempre deixei claro que tinha vontade de correr aqui. Hoje posso dizer que faço o que amo, e tenho tempo para acompanhar meus filhos, minha família, coisa que na Fórmula 1 não era possível", comparou, ao lado da esposa e dos dois filhos.
O futuro de Barrichello deve ser definido nos próximos dias. "Eu quero e vou continuar na Stock, faltam detalhes ." Sobre uma possível aposentadoria, o veterano desconversa. "Enquanto eu tiver esse corpinho com 42, seguirei fazendo o que gosto", afirmou, lembrando que Ingo Hoffmann, maior campeão da categoria, correu até 55 anos.
Entre os paranaenses, o único a chegar a Curitiba com chances de título foi Júlio Campos. Mas sua prova acabou arruinada logo na primeira volta, quando um toque danificou seu capô. Após várias paradas nos boxes, terminou em 24.ª, seis voltas atrás do vencedor. Alceu Feldmann foi o único do estado a pontuar, obtendo o 17.º lugar. Gabriel Casagrande e Ricardo Zonta abandonaram.
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