São Paulo Juntos, eles somam cinco títulos mundiais. Ontem, durante toda a manhã no paddock em Interlagos, mal conseguiam dar três passos antes de serem abordados por fãs, funcionários das equipes e antigos jornalistas. Emerson Fittipaldi e Niki Lauda deram um show de simpatia e humildade. Falaram com todos sobre tudo.
O austríaco, campeão em 1975, 1977 e 1984, até sentou em um degrau de cimento para responder a algumas perguntas. Emerson, bi em 1972 e 1974, não conseguiu por mais de 40 minutos se movimentar por mais de dois metros.
Os eternos astros do automobilismo mundial têm a mesma opinião quanto ao piloto que deixará o autódromo brasileiro com o título. "O (Fernando) Alonso não vai se preocupar em vencer, vai administrar a corrida, pois sua vantagem é muito grande", disse Emerson. "É muito difícil a missão do (Michael) Schumacher, que desde o início deverá ir para o tudo ou nada", completou o brasileiro. Lauda foi mais incisivo. "Ter uma virada do Schumacher? Impossível."
Emerson e Lauda acreditam que a Fórmula 1 vai perder muito com a aposentadoria de Schumacher. "Ele foi um gênio como (Juan Manuel) Fangio, (Jim) Clark, (Jack) Stewart e o Ayrton (Senna)", disse o brasileiro. "O dia de parar chega para todos infelizmente", afirmou o austríaco.
Mas eles acreditam que novos ídolos vão surgir rapidamente. "Vamos ver ano que vem como vão se comportar (Kimi) Raikkonen, (Felipe) Massa...", comentou Lauda. "Acho que o automobilismo brasileiro tem uma geração nova, composta pelo Nelsinho (Piquet) e o Bruno (Senna) muito promissora. É muito legal ver estes dois nomes de volta a ganhar destaque no automobilismo", elogiou Emerson.
Simpático, Lauda elogiou a organização do GP do Brasil, enquanto Emerson mostrou-se preocupado com a prova que completa nesta edição 35 anos. "A cidade de São Paulo cresceu demais e está cada vez mais difícil chegar a Interlagos. É preciso fazer mudanças para não se correr o risco de o GP sair do calendário."
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