A seleção do Canadá e, principalmente, a dos Estados Unidos são apontadas pelas brasileiras como as principais adversárias no Pan. "As norte-americanas são fortes física e tecnicamente e ainda contam com um campeonato regular para disputar no seu país", diz a lateral Simone Jatobá.

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De fato, as ianques são pedra na chuteira das brasileiras: venceram a seleção canarinho na final da Olimpíada de Atenas por 2 a 1, com um gol na prorrogação, e ficaram com o ouro. Em 2003, no Pan de Santo Domingo, o Brasil teve o caminho facilitado pela ausência das norte-americanas e ficou com o primeiro lugar.

Internamente, o cansaço e a falta de tempo também preocupam. "Muitas estão chegando cansadas após o final de temporada na Europa", alerta a goleira Andréa. Algumas ainda nem chegaram, como a atacante Marta – foi eleita pela Fifa a melhor jogadora do mundo em 2006 – e a sua parceira no Umea, da Suécia, a zagueira Elaine Moura. Descanso é o que elas menos terão. "Para compensar o pouco tempo de preparo para o Pan estamos em um ritmo forte, com três treinamentos por dia", explica a volante Renata Costa.

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Ela e Andréa estiveram na seleção que conquistou a prata em Atenas e vêem muitas semelhanças no trabalho de René Simões e do atual técnico, Jorge Barcellos. "O estilo motivador dos dois é praticamente o mesmo", diz Andréa. (FM)