Sidney Crosby, maior ídolo do hóquei, festeja gol na prorrogação que deu o sonhado título dos Jogos Olímpicos de Inverno na modalidade para o Canadá. Festa foi ainda maior por derrotar os norte-americanos| Foto: Alex Livesey/AFP

A trajetória dos Jogos em Vancouver não foi exatamente tranquila e teve desde escassez de neve até um acidente fatal, na perigosa pista de Whistler, que sediou competições de luge, skeleton e bobsled.

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A morte do georgiano Nodar Kumaritashvili fez o COI pedir para os organizadores da Sochi-14 providenciarem uma pista mais lenta e segura para os Jogos da cidade russa.Em relação a Turim-06, os anfitriões praticamente repetiram o número de vezes no pódio (26 agora, contra 24 na Itália), mas dobraram o número de ouros: foram apenas sete na Olimpíada passada.

Sede dos últimos Jogos, a Itália mostrou que sua preocupação com o rendimento era de curto prazo. Viu seus cinco ouros de Turim caírem para somente um em Vancouver.

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Campeão no cross country 50 km ontem, o norueguês Petter Northug foi um dos destaques individuais. Sai de Vancouver com quatro medalhas no total, duas de ouro.

Na patinação de velocidade, Apolo Ohno chegou a oito medalhas pessoais, com uma prata e dois bronzes. O maior medalhista americano nos Jogos de Inverno não foi páreo para os velozes asiáticos, vencedores da maioria das provas.

Mas as medalhas mais desejadas pelo Canadá ficaram para os últimos dias. No curling, ouro no masculino e prata no feminino, após inesperada virada. No hóquei, ouro tranquilo no feminino (com festa com bebidas e charutos ainda no ginásio, criticada pelo COI) e dramático no masculino, com gol na prorrogação na final contra seu principal rival, os EUA.

A pequena delegação brasileira de cinco atletas teve novamente Isabel Clark como principal nome. No snowboard cross, ela ficou em 19.º. Em Turim, terminara em nono lugar.