O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) consultou canais da TV aberta e grupos de mídia sobre uma possível compra do Fox Sports. O canal esportivo foi absorvido pela Disney na fusão com a 21st Century Fox, mas a operação só foi aprovada sob condição de que o mesmo seja vendido.
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De acordo com o portal jurídico Jota, as empresas consultadas pelo Cade foram Viacom, Rede TV, Record, SBT, Band, Sony, Simba, Turner e Discovery. O prazo para a finalização do negócio não foi divulgado oficialmente, mas vai até dezembro de 2020, conforme publicado pelo portal UOL.
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Segundo o Acordo em Controle de Concentrações (ACC), dispositivo do Cade para preservar a concorrência no setor, o comprador não pode ter qualquer ligação com ligação com empresas da Disney. A aquisição também não pode ser realizada pelo Globosat (SporTV), que já detém grande fatia do mercado.
Ou seja, para o Conselho, o segmento ficaria ainda mais concentrado caso a Disney mantivesse controle do Fox Sports, com potencial redução da qualidade e diversidade do conteúdo esportivo e aumento dos custos para os consumidores.
Atualmente, o canal é dono dos direitos de transmissão de diversos campeonatos, como Libertadores (até 2022), La Liga (sublicenciada pela ESPN, até 2020), Bundesliga (até 2020) e UEFA Europa League (até 2021).
“Há claros benefícios para os consumidores, sobretudo se pensarmos na maior probabilidade de um comprador de musculatura global, considerando os remédios estruturais requeridos por outras autoridades da concorrência da região latino-americana. Isso representaria maior capacidade de rivalizar com a empresa resultante da fusão entre a Disney e a Fox”, descreve parte do voto do Conselheiro Paulo Burnier na sessão que autorizou a fusão Disney/Fox no Brasil.
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