Baixinho, rápido e habilidoso. Características do meia Dinélson, que o transformam no alvo preferido dos zagueiros dos times do interior. Cansado de apanhar, e com os tornozelos doloridos, ele pediu mais rigor aos árbitros paranaenses para coibir a violência em campo.
"Não quero que pareça choro meu, sei que faz parte do jogo, mas às vezes é demais. O árbitro vê as jogadas duras, mas espera fazerem umas cinco ou seis faltas para dar o cartão. Poderia mostrar de cara e acabar com isso", desabafou o camisa 10, que identificou um rodízio entre os perseguidores.
Ele está tratando os dois tornozelos. No direito a primeira pancada foi na partida da semana passada contra o Iguaçu, que inclusive o deixou como dúvida até o último momento para o clássico com o Atlético. No jogo de quarta-feira com a Portuguesa Londrinense voltou a ser atingido no mesmo local e, de quebra, o esquerdo também não escapou.
"Esse jogo foi extremamente violento. O árbitro (Jarbe Cassou) aceitou muito as entradas duras. Principalmente do número 4 (Roberto) e do 5 (Tião). A Portuguesa saiu na frente e estava com uma disposição muito grande de segurar o resultado, mas chegavam atrasados em alguns lances", disse o técnico Zetti.
Ele também citou a partida contra o Iguaçu, apitada por Almir Rogério Ruiz Garcia, que teve os jogadores Givanildo, do time de União da Vitória, e Egídio, do Paraná, expulsos.
Coincidentemente, as reclamações foram à respeito de jogos contra equipes que estão na parte de baixo da classificação, evidenciando que as faltas duras seriam o único recurso para parar o meia.
"Nos jogos da Libertadores não senti isso. Contra o Atlético também. O Erandir me marcou bem, sem nenhuma jogada violenta", lembrou o jogador. "Acho que também é um pouco por causa do estilo do futebol aqui do Sul, mas já estou me acostumando", acrescentou.
A dica de Zetti é não abusar da condução da bola. "O jogador tem de ser sempre objetivo, na seriedade", alertou o treinador. Conselho prontamente acatado por Dinélson. "Nem gosto muito de carregar ali pelo meio, até porque posso perder a bola e dar um contra-ataque ao adversário. Mais perto do gol sim tenho esse estilo", afirmou.
Poupado como todos os titulares da partida de amanhã contra a Adap Galo, em Maringá, ele vai continuar o tratamento em Curitiba. Os esforços serão direcionados para deixá-lo em condições de enfrentar o Flamengo, quarta-feira, pela Libertadores. "Não queria ser dúvida de novo, mas vou fazer o quê?", lamentou, incomodado por mais uma vez não ter presença garantida numa importante partida.
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