Caos marca volta para casa do Coritiba

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Um verdadeiro caos. Assim pode ser definida a viagem do Coritiba a Rondônia, onde o clube empatou por 2 a 2 com a Ulbra, quarta-feira, pela Copa do Brasil. Se na ida a delegação já sofreu com atrasos e precisou trocar de hotel por falta de estrutura no local inicialmente reservado, na volta o sofrimento foi muito maior.

O vôo dos coxas-brancas estava marcado para deixar Ji-Paraná às 4h45 da madrugada de ontem, mas foi cancelado. A mesma chuva responsável por deixar o gramado do Estádio Biancão quase impraticável não permitiu que o aeroporto local funcionasse. O jeito foi mudar toda a programação antes do jogo de domingo, contra o Cascavel, no Oeste paranaense.

Às 6 horas da manhã, os alviverdes rumaram de ônibus para Porto Velho. No meio do caminho, um cenário digno de Rally dos Sertões. Na rodovia precária, o ônibus quebrou próximo à cidade de Jaru, a 202 quilômetros da capital de Rondônia. Por sorte, a empresa contratada para fazer o trajeto possui garagem nesse município.

"Tivemos de voltar 15 quilômetros para trocar de ônibus. Pegamos um bem mais precário e que não tinha ar-condicionado. Estava uns ‘200 graus’ e viemos com as cabeças para fora da janela", disse o assessor da coordenação alviverde Maurício Cardoso.

Após seis horas de estrada, o time foi direto para o aeroporto e embarcou às 13 horas para mais longas quatro horas e meia até Brasília. No Distrito Federal a espera durou até o início da noite (19h40).

A parada seguinte do inesperado "pinga-pinga" coxa foi São Paulo. À meia-noite, seguiria para Foz do Iguaçu, com chegada prevista para uma hora depois.

"A Copa do Brasil é o torneio mais democrático que há, mas a CBF tinha de verificar algumas coisas. Nem os gols pudemos ver", lamentou o secretário do conselho Luís Henrique Barbosa Jorge, o Espeto, que ficou em Curitiba, se referindo à falta de condições para o envio das imagens de Rondônia.

O zagueiro Henrique está suspenso e não enfrenta a Cobra. Ozéia, Mancha, China e Daniel Cruz viajaram de Curitiba para encorpar a delegação. "O Juninho e o Anderson Lima estão com problemas. Minha idéia é colocar o Douglão na defesa", antecipou o técnico Guilherme Macuglia.