Três zagueiros na sobra o volante Jaílton , dois alas na esquerda o meia Carlinhos Paraíba , dois volantes, Marcelinho Paraíba na armação e dois atacantes de movimentação. Essa foi a formação escolhida pelo agora ex-técnico do Coritiba René Simões para enfrentar o Cruzeiro.
Apesar das improvisações, parecia dar certo nos 20 primeiros minutos. Era nítido que o Coxa sentia falta de um ponto de referência na área, mas dominava a partida. Até o pênalti infantil cometido por Jaílton. Começava a aparecer o erro de improvisá-lo, em detrimento do zagueiro de ofício Démerson.
Ao sofrer o gol, o time se desfigurou. Era zagueiro tentando jogada de ponta, volantes perdidos, ala fazendo a cobertura, atacante recuando para buscar a bola... René já não tinha mais controle sobre a equipe.
A falta de um centroavante ele tentou resolver com a entrada de Bruno Batata no lugar de Thiago Gentil. O atacante não estava mal, mas voltava muito (1) e não dava a presença ofensiva desejada. Porém o substituto decepcionou.
Os zagueiros Cleiton, pela direita, e Jéci, pela esquerda, abandonaram algumas vezes a posição para tentar jogadas ofensivas (2). No contra-ataque que originou o segundo gol mineiro, nenhum deles estava na defesa. O ala-direito Márcio Gabriel, que fazia a cobertura (3), foi quem deu condições ao atacante adversário e quem inocentemente parou pedindo impedimento.
Para completar, os jogadores carregavam demais a bola. Marcelinho, por exemplo, ainda faria um golaço, mas antes cansou de desperdiçar jogadas. Quando Jaílton quis levar pelo meio, se atrapalhou, perdeu e iniciou o contra-golpe do terceiro gol (4). Um caos. Para arrumar, só começando de novo.
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Gênio: Silas (foto 1)
"É um time muito duro de ser batido e bem armado." A definição sobre o Avaí é do técnico santista Vanderlei Luxemburgo após o 2 a 2 de sábado na Vila Belmiro jogo no qual o Leão da Ressacada reagiu após levar dois dois gols. São seis vitórias e dois empates da equipe de Silas nas últimas rodadas.
Professor Pardal: René Simões (foto 2)
O técnico foi infeliz na improvisação do volante Jaílton como zagueiro e irritou de vez a torcida coxa-branca ao tirar o meia Carlinhos Paraíba escalado na ala esquerda , um dos menos piores contra o Cruzeiro. Durante o jogo, viu o esquema planejado se transformar em uma bagunça.
Operário-padrão: Nei (foto 3)
Quando não tinha outras opções, restou ao técnico interino Riva Carli escalar o lateral-direito como zagueiro contra o Fluminense. Antônio Lopes repetiu a dose nos duelos com Cruzeiro e Botafogo. Nos três jogos, com a ajuda do polivalente Nei, firme e bem posicionado, o Atlético não tomou gol.
Peladeiro: Jaílton (à dir. foto 4)
Essa improvisação não deu certo. Atuando como zagueiro, o volante foi decisivo na derrota do Coritiba para o Cruzeiro. Quando o Coxa era melhor, cometeu um pênalti infantil e possibilitou ao adversário abrir o placar. Ainda perderia na intermediária a bola que originou o terceiro gol mineiro.
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