Capitão da seleção uruguaia que disputará a Copa América, competição que começará nesta sexta-feira (1.°), o zagueiro Diego Lugano afirmou que Brasil e Argentina estão à frente do seu país na condição de principais favoritos ao título desta edição do torneio continental, apesar de os uruguaios terem brilhado como a seleção sul-americana de maior sucesso na Copa do Mundo de 2010.
O ex-jogador do São Paulo, porém, não escondeu que está confiante de que o Uruguai poderá lutar de igual para igual com os poderosos rivais pela taça da competição que será realizada em solo argentino. "Sabemos que os (maiores) candidatos são sempre Argentina e Brasil, que estão um patamar acima de nossa seleção. Mas a verdade é que não me interessa que haja favoritismo, nos interessa que teremos a oportunidade de fazer história", disse o defensor, que hoje está no Fenerbahçe, da Turquia.
E Lugano se apoia no retrospecto recente do Uruguai, que conquistou a surpreendente quarta colocação na Copa do Mundo de 2010, e também na história vitoriosa do país na Copa América para justificar a sua confiança. Ao lado dos argentinos, os uruguaios são os maiores vencedores, com 14 títulos cada.
"A Celeste (Olímpica) sempre irá buscar a Copa (América). Faz 100 anos que nosso país tem sido forte neste tipo de torneio", disse Lugano, nesta sexta-feira, pouco antes de viajar para Mendoza, na Argentina, onde o Uruguai irá estrear na competição continental na próxima segunda-feira, contra o Peru.
Grande destaque da seleção uruguaia e eleito pela Fifa o melhor jogador do último Mundial, o atacante Forlán também exibiu satisfação com a chance de poder lutar por mais um título importante. "Para o Uruguai será muito especial (a Copa América) depois do que foi o Mundial", disse o jogador, para enfatizar em seguida: "Ter uma boa equipe não garante nada. O nível de todas as seleções é muito alto e vai ser difícil, mas vamos com muita esperança".
- Mano pede paciência à nova formação brasileira
- Para Mano Menezes, Venezuela não é galinha morta
- Hermanos tentam acabar em casa com calvário
- Jadson amarga reserva do insubstituível
-
MST quer ampliar influência no governo Lula e pretende lançar 700 candidatos nas eleições 2024
-
De Platão aos memes de Haddad: o humor ainda amedronta o poder
-
Maduro prepara o terreno para se manter no poder
-
Cinturão da Ferrugem, antes a região esquecida dos EUA, vira o queridinho na eleição presidencial