Paranaenses
Mari festeja título movido pela superação
O título do Unilever teve a colaboração de três paranaenses, as ponteiras Mari e Suelle e a levantadora reserva Roberta. Para cada uma, a vitória teve um sabor diferente. Para a veterana Mari, foi o fim de uma fase difícil. Campeã olímpica em Pequim, a atleta de Rolândia (Norte do Paraná), machucou o joelho direito em agosto, na disputa do Grand Prix com a seleção e precisou de cirurgia.
"Perdi um Mundial que esperei quatro anos para jogar, [em outubro de 2010, em que o Brasil foi vice-campeão]. Foi uma Superliga de superação. Cada etapa, era uma vitória. Primeiro, foi voltar a andar, depois, saltar, depois jogar", conta. Na vitória de ontem, marrcou 12 pontos.
Já para Suelle e Roberta, foi o primeiro título. Suelle substituiu Mari no início da temporada e, no pódio, foi às lágrimas. "É de alegria. Tem gente aqui que me conhece desde criança e merece muito esse título", conta. Ela começou a jogar vôlei no projeto do Rexona em Curitiba.
Roberta, que ontem entrou pouco no jogo, foi revelada no mesmo projeto e diz esperar que seja apenas seu primeiro título.
Ela passou a semana convocando a torcida a comparecer no ginásio Mineirinho. E fez jus a quem atendeu ao seu chamado. A oposta Sheilla foi o destaque do Unilever na conquista do sétimo título na Superliga Feminina do time carioca, ontem, em Belo Horizonte.
A equipe venceu o paulisa Sollys/Osasco por 3 sets a 0, em 1h7min de partida. Dizer, porém, que a mineira foi a principal responsável pela vitória, seria contrariar o discurso dela, das demais jogadoras e do próprio técnico Bernardinho.
"Ontem [sábado], na palestra, trabalhei o tema together [juntos], a coesão, a unidade do grupo. Só seríamos campeões com uma equipe unida. Uma grande jogadora ganha uma partida, mas somente um grande time ganha o campeonato", afirmou o técnico heptacampeão.
Mas, mesmo com os bloqueios de Régis, Jucielly, as defesas da líbero Fabi e o bom desempenho da levantadora Dani Lins e a eficiência da ponteira Mari, Sheilla se sobressaiu: foi a maior pontuadora da partida, com 19 pontos, e eleita melhor jogadora. "Fui a única [jogadora] que apostou na vitória por 3 a 0. Foi a energia do grupo, todo mundo comprometido, concentrado. Se fosse 3 a 1, 3 a 2, também seria ótimo", diz a jogadora que nasceu e começou a jogar vôlei em Belo Horizonte.
Este foi o primeiro título na Superliga de Sheilla como titular, depois de ter sido campeã olímpica em Pequim (2008) e vice-campeã mundial no ano passado com a seleção. Decidindo o título nacional em casa, fez de tudo para trazer a torcida para o lado do time carioca. "Sou horizontina", argumentava nas entrevistas que concedeu às vésperas da partida. Também usou seu perfil no Twitter para pedir a presença do público e distribuiu cerca de cem ingressos entre amigos e familiares.
Foi a sétima final consecutiva entre Unilever e Osasco fazem na Superliga. O time paulista venceu a temporada anterior. Já na disputa do primeiro ponto pôde-se ter certeza de que seria um jogo disputadíssimo: um rally de 37 segundos, decidido por Sheilla.
Nos 27 jogos na Superliga, o time carioca venceu 25, dos quais 18 foram por 3 sets a 0. Em toda competição, perdeu apenas 14 sets.
A repórter viajou a convite da Unilever.
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