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Carpegiani pegou Atlético em 18º e levou até a 5ª posição | Pedro Serápio / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Carpegiani pegou Atlético em 18º e levou até a 5ª posição| Foto: Pedro Serápio / Agência de Notícias Gazeta do Povo

A ótima fase do Atlético no Brasileiro sofreu um duro golpe no início da tarde de deste domingo (3). Seduzido por uma proposta do São Paulo, o técnico Paulo César Carpegiani deixou a Baixada. No período da noite, a diretoria atleticana já reuniu-se para tratar da substituição, e espera encontrar um novo comandante até a próxima quarta-feira, data do jogo com o Vasco, em Curitiba.

Como de costume, bastou o anúncio da mudança para nomes de possíveis substitutos surgirem em profusão. No entanto, os contatos devem ser iniciados apenas na segunda-feira. "Não tem desespero. O time está bem. Temos alguns nomes, mas até contratar vai uma distância muito grande", afirmou Valmor Zimermann, diretor de futebol do Furacão. Por enquanto, o auxiliar-técnico Leandro Niehues comandará a equipe.

A lista de especulações é grande – e tem treinadores para todos os gostos. Aposta alta, como Vanderlei Luxemburgo; óbvia, como Antônio Lopes; e incógnita, como Sérgio Soares – todos sem times no momento. "Eu tenho preferências, o [Ênio] Fornea [vice-presidente] também e o presidente [Marcos] Malucelli também. Vamos discutir com calma", disse Zimermann.

Engrossam a lista Geninho (no Sport), Levir Culpi (Cerezo Osaka-JAP) e Tite (Al-Wahda-EAU), entre outros. "Vamos contratar alguém que conhecemos, que a gente saiba que continuará com o trabalho que vem sendo bem desenvolvido", revela o dirigente. Neste sentido, ganha força Nelsinho Baptista, atualmente no Kashiwa Reysol, do Japão, revelado na Baixada quando Zimermann era presidente, em 1988.

Contratado há quatro meses, Carpegiani fez 22 partidas à frente do Atlético. Venceu 11, perdeu 6 e empatou 5, obtendo 57,5% de aproveitamento. Assumiu a equipe na 18.ª colocação, afundada na zona de rebaixamento, e deixou na 5.ª, viva na briga por uma vaga na Libertadores. Foi a segunda passagem dele pela Arena – a primeira ocorreu em 2001.

O Furacão pagava R$ 100 mil para o gaúcho, teto salarial que deverá ser mantido. Para trocar de ares, Carpegiani teria aceitado uma oferta de cerca de R$ 350 mil mensais. Em entrevista ao site Furacão.com, o agora são-paulino declarou: "Pesou o lado profissional. Houve uma ideia e eu aceitei o convite. Foi tudo feito com a maior clareza". Segunda-feira, ao meio-dia, ele concederá entrevista coletiva na Arena.

No entanto, a notícia sobre o desligamento, veiculada pelo site oficial rubro-negro no início da tarde, deixou clara a insatisfação do clube: "Até o presente momento, o presidente do CAP, Marcos Malucelli, não recebeu nenhum contato por parte da diretoria do São Paulo".

Desacordo que reforça o histórico de problemas entre atleticanos e são-paulinos, que teve o ponto alto na disputa da final da Libertadores, em 2005, e prosseguiu com as idas dos atacantes Dagoberto e Aloísio para o Morumbi.

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