A Ferrari foi realmente sabotada no GP de Mônaco de 2007. A conclusão é da corte da cidade de Modena, na Itália, onde corre um dos casos que abalou a Fórmula 1 no ano passado, o outro foi o de espionagem entre McLaren e Ferrari. Como no caso de espionagem, o réu foi o ex-engenheiro da Ferrari, o britânico Nigel Stepney.
Segundo o juiz de Modena, o mais provável é que Stepney tenha causado a sabotagem, colocando um pó branco nos tanques de combustível dos carros da Ferrari em Monte Carlo. Em declaração ao jornal espanhol "Diario Sport", o advogado de Stepney acusa o veredicto da justiça italiana de vago e inexato.
Além do pó branco encontrado no bolso de Nigel Stepney, o engenheiro também foi acusado de ter passado informações sigilosas da Ferrari a Mike Coughlan, projetista-chefe da McLaren. Apesar das acusações, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) não baniu Stepney, mas recomendou cautela às outras equipes quanto à contratação do engenheiro.
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