O técnico Pintado terá cinco dias para reorganizar o "carrossel tricolor" antes do clássico com o Atlético, sábado, na Vila. A vitória por 1 a 0 sobre o Sport revelou alguns problemas do ataque paranista, formado por Éverton, Vandinho, Vinícius Pacheco e Josiel. Para brilhar e confirmar a expectativa da torcida, terá que passar por pequenos ajustes.
O primeiro é acabar com a solidão de Josiel. Artilheiro do Brasileiro com sete gols, o centroavante sentiu falta de um companheiro dentro da área, já que os outros três elementos do quadrado atuaram um pouco mais atrás, em linha, contra o Rubro-Negro pernambucano. "Concordo que precisamos encontrar um parceiro para o Josiel. Mas eu confio no grupo. Temos vários jogadores que podem compor a situação", comentou o técnico.
A resolução desse problema talvez seja a resposta para outra questão. Definindo quem irá atuar mais adiantado, o treinador ajustará também o setor de criação, com a escolha dos dois armadores responsáveis por abastecer o ataque. "Aquele homem de ligação que todo mundo quer é difícil de encontrar. E os números (valores financeiros) são fora da nossa realidade", explicou Pintado, fazendo referência às soluções caseiras. "Hoje (sábado) eu gostei muito da movimentação do Vinícius, do Vandinho e Éverton. Temos atletas que podem desequilibrar".
Porém, para fazer o esquema evoluir, o treinador terá de encontrar um substituto para Éverton, suspenso por cartões amarelos mesmo caso do capitão Beto. A alternativa seria a simples troca pelos meias Gérson ou Joélson. Ou ainda escalar Lima no ataque, mantendo Vandinho e Vinícius na armação.
Existe, contudo, a possibilidade de o técnico optar pela estréia de Nem, retomando o sistema com três zagueiros. "O esquema (com dois defensores) é bom", resumiu Neguette. "O diferencial da nossa equipe é que todo mundo ataca e todo mundo marca", completou Pacheco, engrossando o coro pelo 4-4-2.
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