Após resultado do julgamento, Cielo diz que está com a cabeça no Mundial| Foto: Sergio Moraes / Reuters

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) anunciou nesta quarta-feira (13) que julgará o caso de Cesar Cielo, Nicholas dos Santos, Henrique Barbosa e Vinícius Waked no dia 20 deste mês, em Xangai, sede do Mundial de Esportes Aquáticos. Os quatro brasileiros foram flagrados em teste antidoping divulgado no dia 1º.

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Em nota, a Corte avisou que o Painel deverá ter "procedimento rápido", com duração de meio dia. Atletas e testemunhas que não estiverem em Xangai deverão participar da audiência através de videoconferência. A decisão do tribunal será anunciada até o fim do dia 22, dois dias antes do início das provas de natação no Mundial.

Se for suspenso, Cielo ficará automaticamente fora da competição na China. Nicholas dos Santos e Henrique Barbosa perderam suas vagas no Mundial com a advertência emitida pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). Eles perderam seus índices, obtidos no Troféu Maria Lenk, onde houve o teste antidoping, e foram substituídos por Marco Antônio Macedo e Tales Cerdeira. Vinícius Waked não havia alcançado o índice.

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No Painel, a Corte julgará o recurso movido pela Federação Internacional de Natação (Fina), insatisfeita com a punição aplicada pela CBDA aos nadadores brasileiros - eles foram advertidos e perderam as medalhas e índices obtidos no Maria Lenk.

A Fina teria sugerido uma suspensão de seis meses, que deixaria Cielo de fora do Mundial, mas não cortaria o campeão e recordista mundial dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Após apelar à CAS, a Federação também pediu a anulação de todos os resultados de Cielo desde o dia 7 de maio, data do exame.

Os quatro atletas testaram positivo para o diurético furosemida, proibido pela Agência Mundial Antidoping. Eles atribuíram o resultado a uma possível contaminação das cápsulas de cafeína, que costumam consumir durante o treino, ainda na farmácia de manipulação. A CBDA aceitou as explicações e aplicou apenas uma advertência. A Fina, porém, exigiu uma punição mais severa.