Logo na porta de entrada, um contador marca quantos dias, horas, minutos e segundos faltam para 5 de agosto de 2016, quando começa a Olimpíada no Rio. É dessa forma que a organização do evento tenta chamar a atenção para a Casa Brasil, exposição montada no palácio neoclássico Somerset House, no centro de Londres, ao custo de R$ 23 milhões o montante sobe para R$ 50 milhões com a publicidade para divulgar o país. Visitantes dizem ter gostado do que viram e que cogitam ir ao Brasil daqui a quatro anos.
O inglês Mark Runacus, que já conhece o Rio, diz que o Brasil foi bem representado. "A exposição mostra bem a diversidade que é o país."
Outro que aprovou a mostra foi o neozelandês Bill Frecklington. Questionado se o Brasil terá capacidade de organizar bem os próximos Jogos, o turista responde que sim. "Tudo lá é feito em grande escala, o país está bem preparado."
A bióloga inglesa Lucy Ball, que passou dois meses estudando doenças em plantas de café em uma fazenda perto de Belo Horizonte, aprovou o esforço para exibir o país. "Mostra um pouco da costa do país, que é enorme e simplesmente incrível", disse.
A exposição revela um pouco da cultura e paisagem do Brasil, além dos preparativos feitos para os próximos Jogos. Também foram oferecidos shows com músicos brasileiros. Segundo a organização do evento, não há como saber quantas pessoas visitaram o espaço desde a abertura, em 21 de julho, já que a entrada é gratuita.
Além da parte cultural, o comitê organizador da Olimpíada no Rio aproveitou a Casa Brasil para fazer rodadas de negócios com empresas britânicas. O espaço fica na ativa até 9 de setembro, dia em que termina a Paralimpíada.
Na primeira sala da exposição no local, algumas obras, como um boi-bumbá, do artista maranhense Douglas Lopes, representam a arte popular brasileira. No ambiente seguinte, um mosaico de imagens intermitentes revela pontos turísticos. Ali aparecem o Jardim Botânico e a Ópera de Arame, ambos em Curitiba.
A seguir, obras indígenas rodeiam um telão que traz características do país, como o fato de ser a sexta economia do mundo e o quinto país mais extenso do planeta tudo em inglês e português. A parte artística continua no andar de cima, onde há obras contemporâneas, como a "Paulista à Vista", do artista paulista Nelson Leirner.
Vem então uma seção dedicada à escolha do Rio como cidade-sede dos Jogos. Numa parede, capas de jornais mostram as manchetes do dia em que a notícia foi divulgada.
Mais para frente há informações sobre como a cidade está se preparando para receber a competição, como o dado de que 47% das construções a serem usadas já existem. A exposição termina numa lojinha com produtos oficiais dos próximos Jogos.
* Um pouquinho do Brasil
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