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Visitante observa capas de jornais do dia seguinte ao que o Brasil foi escolhido como país-sede da Olimpíada de 2016 na exposição da Casa Brasil | Marco Sanchotene, enviado especial/ Gazeta do Povo
Visitante observa capas de jornais do dia seguinte ao que o Brasil foi escolhido como país-sede da Olimpíada de 2016 na exposição da Casa Brasil| Foto: Marco Sanchotene, enviado especial/ Gazeta do Povo
  • O inglês Mark Runacus e seu amigo, o brasileiro Ricardo Pereira, que visitaram a exposição brasileira
  • Vista de uma das entradas da Casa Brasil, instalada na Somerset House, no centro de Londres

Logo na porta de entrada, um contador marca quantos dias, horas, minutos e segundos faltam para 5 de agosto de 2016, quando começa a Olimpíada no Rio. É dessa forma que a organização do evento tenta chamar a atenção para a Casa Brasil, exposição montada no palácio neoclássico Somerset House, no centro de Londres, ao custo de R$ 23 milhões – o montante sobe para R$ 50 milhões com a publicidade para divulgar o país. Visitantes dizem ter gostado do que viram e que cogitam ir ao Brasil daqui a quatro anos.

O inglês Mark Runacus, que já conhece o Rio, diz que o Brasil foi bem representado. "A exposição mostra bem a diversidade que é o país."

Outro que aprovou a mostra foi o neozelandês Bill Frecklington. Questionado se o Brasil terá capacidade de organizar bem os próximos Jogos, o turista responde que sim. "Tudo lá é feito em grande escala, o país está bem preparado."

A bióloga inglesa Lucy Ball, que passou dois meses estudando doenças em plantas de café em uma fazenda perto de Belo Horizonte, aprovou o esforço para exibir o país. "Mostra um pouco da costa do país, que é enorme e simplesmente incrível", disse.

A exposição revela um pouco da cultura e paisagem do Brasil, além dos preparativos feitos para os próximos Jogos. Também foram oferecidos shows com músicos brasileiros. Segundo a organização do evento, não há como saber quantas pessoas visitaram o espaço desde a abertura, em 21 de julho, já que a entrada é gratuita.

Além da parte cultural, o comitê organizador da Olimpíada no Rio aproveitou a Casa Brasil para fazer rodadas de negócios com empresas britânicas. O espaço fica na ativa até 9 de setembro, dia em que termina a Paralimpíada.

Na primeira sala da exposição no local, algumas obras, como um boi-bumbá, do artista maranhense Douglas Lopes, representam a arte popular brasileira. No ambiente seguinte, um mosaico de imagens intermitentes revela pontos turísticos. Ali aparecem o Jardim Botânico e a Ópera de Arame, ambos em Curitiba.

A seguir, obras indígenas rodeiam um telão que traz características do país, como o fato de ser a sexta economia do mundo e o quinto país mais extenso do planeta – tudo em inglês e português. A parte artística continua no andar de cima, onde há obras contemporâneas, como a "Paulista à Vista", do artista paulista Nelson Leirner.

Vem então uma seção dedicada à escolha do Rio como cidade-sede dos Jogos. Numa parede, capas de jornais mostram as manchetes do dia em que a notícia foi divulgada.

Mais para frente há informações sobre como a cidade está se preparando para receber a competição, como o dado de que 47% das construções a serem usadas já existem. A exposição termina numa lojinha com produtos oficiais dos próximos Jogos.

* Um pouquinho do Brasil

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