FICHA TÉCNICA - Confira principais lances de Cascavel 2 x 0 Atlético
CLASSIFICAÇÃO - Veja como está o 1º Turno do Paranaense 2011
Precisou de dois botes mais incisivos para o Cascavel fazer jus ao nome e abater o Atlético no Olímpico Regional, na noite desta quarta-feira (2). O experiente Irineu e o reserva Kinho resolveram a partida na segunda etapa. O 2 a 0 sobre o Furacão foi a primeira vitória da Serpente no Campeonato Paranaense de 2011.
Com o resultado, o Cascavel devolveu a lanterna, que havia sido entregue pelo Paraná no início da noite, e retoma a 11ª posição com quatro pontos. O Atlético despencou para a sexta colocação, com nove pontos.
O Cascavel volta a campo no domingo, às 16h30, contra o Arapongas, no Estádio dos Pássaros. O Atlético faz um clássico contra o Paraná sob o signo do desespero. A partida é na Arena da Baixada, às 19h30, e terá o Tricolor querendo abandonar a lanterna e o Furacão buscando a reabilitação.
Primeira etapa sem inspiração acaba empatada
Com um Cascavel desfigurado com diversos desfalques, o técnico Ivair Cenci apostou na marcação forte individual nos avantes atleticanos. Durante praticamente toda a partida, Fernando anulou totalmente Guerrón, ganhando quase todas as jogadas sobre o ponteiro direito atleticano. Os dois quase partiram para as vias de fato aos 23 minutos, rendendo um cartão amarelo para cada um.
A partida teve poucos lances de perigo. O mais incisivo foi do Cascavel, aos 37 minutos. Clênio acertou cruzamento da direita na cabeça de Irineu e João Carlos teve de fazer uma importante defesa, garantindo o empate na primeira etapa.
Cascavel aproveita apatia atleticana e dá dois botes fatais
Na segunda etapa, o Atlético teve bons 20 minutos. Neste pedaço de jogo teve duas boas chances. Aos 19 minutos, Branquinho recebeu lançamento e chutou para a defesa em dois tempos do goleiro Veloso. No minuto seguinte, Branquinho cruzou para Guerrón e o equatoriano acertou a trave.
Passada a pressão inicial, o Cascavel, mesmo com todos os problemas de lesões e suspensões, passou a jogar com inteligência e partiu para os botes venenosos. Dois deles bastaram para matar o adversário.
No primeiro, aos 35 minutos, Wellington, que entrou na segunda etapa, arrancou pela esquerda, deu um drible em Gabriel e rolou para o experiente meia-atacante Irineu, capitão da Serpente, chutar forte no canto do goleiro João Carlos.
O segundo bote foi aos 42 minutos. Buscando desordenadamente o empate, Madson perdeu a bola e ela foi lançada para Kinho. O jogador, que havia entrado em campo poucos segundos antes do primeiro gol, arrancou, passou pela defesa e tocou sobre o goleiro, correndo de forma ensandecida para a torcida, comemorando o feito.
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