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"Passamos do otimismo extremo ao desânimo total". Foi assim que o diretor de futebol rubro-negro Ocimar Bolicenho definiu o fato de o atacante Alex Mineiro ter voltado para Porto Alegre com a delegação do Grêmio, ontem, praticamente colocando um fim na negociação com o Atlético.

Um pedido direto do técnico gremista Paulo Autuori para que o camisa 9 permanecesse na equipe gaúcha foi a gota d’água. O ídolo atleticano já tinha acertado salários, moradia e data para se apresentar no CT do Caju (ontem à tarde). No entanto, durante os últimos dias as coisas mudaram.

"Recebi a notícia do presidente (Marcos Malucelli) e imediatamente liguei para o Alex. Ele me disse que o Autuori tinha falado com ele e pedido para não sair", explica Bolicenho.

Entretanto, a esperança atleticana só terminará definitivamente quando o jogador fizer o sétimo jogo pelo Tricolor dos Pampas (impedindo a transferência para outro clube da Série A). Fato que pode ocorrer já no domingo, no clássico Grenal.

"O Alex conversaria melhor com o técnico em Porto Alegre, mas para quem estava tão animado antes...", pondera o dirigente, sem esconder a decepção com o provável desfecho infeliz do negócio.

Outra saída para os rubro-negros seria pagar os R$ 700 mil da multa rescisória. Hipótese que não está nos planos da cúpula da Baixada. O acordo previsto anteriormente fechava a liberação por R$ 250 mil.

O herói da conquista do Brasileiro de 2001 chegou a ficar 71 dias sem balançar a rede pelo Grêmio, mas no domingo passado, diante do Corinthians, não só fez gol como jogou bem.

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