Tricolores
Resposta O coordenador das categorias de base do Paraná, Ari Marques, apareceu ontem à tarde na Vila Capanema para negar as denúncias feitas pelo radialista Jotapê de que o departamento estaria recebendo propinas para permitir que jovens treinassem no clube. "Ouvi comentários sobre isso, mas quem falou tem de provar."
Time Um torcicolo tirou o zagueiro Daniel Marques do treino de ontem, no qual foi substituído por Nem na equipe titular. Porém ele deve atuar normalmente na partida de domingo contra o Internacional, na Vila Capanema. O técnico Saulo de Freitas ainda aproveitou para testar Élvis na lateral-esquerda, no lugar de Paulo Rodrigues (Márcio Careca está suspenso), e Giuliano na vaga de Jéfferson no ataque.
A preocupação tomou conta da diretoria do Paraná e do advogado Domingos Moro que representa o clube nos julgamentos do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ao tomarem ciência do conteúdo da denúncia oferecida pelo auditor mineiro Eduardo Costa Machado, pedindo que o clube perca 72 pontos por supostamente ter escalado o volante Batista de forma irregular em 12 partidas do Brasileiro.
Reação bem diferente da verificada logo após a queixa do Náutico, no início de setembro, que trouxe o assunto à tona. Na ocasião, amparados pelo parecer do departamento jurídico do clube, os dirigentes diziam não haver a menor possibilidade de punição. Confiança avalizada logo depois pela confirmação do departamento de registros da CBF de que estava tudo certo com o registro do atleta.
O problema agora é "um processo muito bem fundamentado", de acordo com as palavras de Moro. Nele, o procurador dá a entender que houve mesmo uma triangulação ilícita para que o Paraná ficasse com Batista sem ter de pagar nada à Adap, clube então dono dos direitos federativos do jogador: ele teria se aproveitado da liberação judicial para atuar pelo Avaí para voltar ao destino de origem, ou seja, a Vila Capanema. A manobra teria induzido a CBF ao erro de efetuar o registro.
O que complica as coisas para o Tricolor é um contrato de reempréstimo protocolado na CBF em março, quando o jogador estava aparentemente fora dos planos.
O presidente em exercício do clube, Aurival Correia, admite que houve uma falha administrativa na questão, porém divide as responsabilidades. "Foi um erro remeter o contrato à Federação Paranaense. Mas, como não foi efetivado, tinham de ter devolvido ao Paraná. Jamais terem enviado à CBF e muito menos ele ter sido registrado lá."
Moro diz entender por que a procuradoria do STJD chegou à conclusão de que houve uma possível triangulação. "Os indícios levam a isso", afirmou. "Mas, de acordo com as provas que o Paraná vai disponibilizar, vamos tentar separar bem as coisas", acrescentou.
A estratégia de defesa é deixar claro que realmente o Tricolor só se interessou novamente por Batista em agosto. "Uma coisa é esse contrato de março, que na verdade foi tratado no fim de 2006, mas não deu certo. Outra foi a vinda dele do Avaí. Não há ligação. Assim tentaríamos eliminar o pior prejuízo, que seria a perda de pontos", explicou o advogado.
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