O teste de feminilidade realizado pela sul-africanaCaster Semenya, campeã dos 800 metros no Mundial de Berlim, na Alemanha, apresentou uma quantidade de testosterona em seu corpo três vezes maior do que o normal em uma mulher. A informação foi publicada nesta segunda pelo jornal "Daily Telegraph".
"Uma fonte próxima à investigação da medalhista de ouro nos 800m confirmou que os testes realizados antes do início do Campeonato Mundial indicaram que a corredora tinha no corpo o triplo do nível normal de testosterona de uma mulher", diz a reportagem.
Ainda segundo a publicação, o técnico da equipe da África do Sul seria Ekkart Arbeit, ex-treinador da Alemanha Oriental, acusado de dar esteroides anabolizantes para a atleta Heidi Krieger, que acabou passando por uma cirurgia de troca de sexo em decorrência das alterações no corpo.
No entanto, não está clara qual é a ligação que Arbeit tem com Semenya. O resultado completo do teste de feminilidade da sul-africana ainda deve levar algumas semanas para ser conhecido, segundo informação da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf, em inglês).