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O atacante Leonardo marcou 17 gols com a camisa do Paraná na temporada. O número nem é tão expressivo, mas o técnico Caio Júnior, a torcida e o próprio jogador pouco se importam. Afinal, o forte do camisa 9 é a intensa movimentação e as assistências para os companheiros.

Nas duas últimas partidas do Tricolor foram dois passes para gol e outro que resultou em pênalti.

Os paranistas devem aproveitar a reta final do Brasileiro para ver o centroavante na Vila Capanema.

Pois em dezembro, na reabertura do mercado europeu, o Velho Continente deve ser o destino de Leonardo. A transação reforçaria o caixa do clube e realizaria o grande sonho do jogador.

Apelido – Na minha cidade (Nova Lima-MG) me chamam de Nado. No futebol é Cavalo desde os tempos de Criciúma. Sacanagem dos caras, que diziam que eu corria como um cavalo.

Clube de infância – Eu era vascaíno. Um amigo da rua em que eu morava me levava para ver o Vasco quando jogava em Belo Horizonte. Era o tempo do Bebeto (início dos anos 90).

Ponto positivos – Em todo clube que jogo me dou bem com todos. Sempre tem quem não fala com um ou outro, eu falo com todos. Dentro de campo sou atacante, mas não sou fominha. Toco muito a bola e às vezes até me xingam por isso.

Pontos fracos – Preciso ser mais fominha às vezes. Tenho de aperfeiçoar mais isso de acreditar em tudo e decidir sozinho.

Ídolos – O Romário e o Ronaldo. Pelo posicionamento do Romário na área para fazer o gol e a mistura de inteligência e força do Ronaldo.Eu jogo como... – Não acho que jogo parecido com alguém. Às vezes sou referência e às vezes saio da área para preparar a jogada.

Melhor momento da carreira – Os melhores momentos são o atual, no Paraná, e no Cricúma de 2003, quando o Gílson Kleina (treinador) me lançou.

Pior momento – Foi no Vitória. Tive duas cirurgias no tornozelo direito, a primeira não deu certo e depois tive um problema no púbis. Fiquei parado um ano e dois meses.

Carreira – Todos sempre sonham com a seleção, mas eu sei que é distante e muito difícil. Para um atacante é mais difícil ainda. Um sonho real é a Europa. Quero me realizar profissionalmente e fazer a independência financeira.

Melhor jogador que enfrentou – O cara mais impressionante foi o Alex, quando era do Cruzeiro (em 2003). Pelo Criciúma, no primeiro turno perdemos por 2 a 0 e no segundo por 3 a 1.

Melhor jogador com quem jogou – O Cléber Santana (do Santos), na época do Vitória. É um cara com muita força e inteligência.

Melhor elogio – É uma coisa que eu acho de mim mesmo e conversando com o pessoal já ouvi várias vezes. Que eu sou um atacante moderno, sei jogar com a bola e também me movimento muito sem ela. O Caio (Júnior, técnico) já falou e a imprensa também.Se eu não fosse jogador de futebol... – Não faço a mínima idéia do que eu seria. Jogo bola desde os 12 anos e nunca pensei em ser outra coisa.Maior influência – Meu pai (Aloísio), sem dúvida. Ele apertava o horário, chegava atrasado no serviço para me levar treinar. Sempre me incentivou. Ele apostou e investiu em mim.

Música – Pagode. Não tem uma música em especial. É geral mesmo porque pagode estoura uma música nova a toda hora. Eu não gosto de cantar, mas curto tocar cavaquinho.

Carro – Acho que carro é brinquedo de gente grande. Você ganha um dinheirinho a mais e já quer trocar por um melhor. Não tem nenhum que seja dos meus sonhos, quero sempre ter o da moda. Atualmente tenho um Stilo.Em cinco anos eu pretendo estar... – Na Europa. Antes disso posso até ir para um centro menor, mas daqui a cinco anos quero estar em um país com mais repercussão, como Itália, Espanha ou Alemanha.

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