Ao apito final do árbitro, Caio Júnior entrou em campo para agradecer à torcida ao lado dos jogadores. Contudo, mais do que um momento de celebração, o técnico do Paraná aproveitou para desabafar. "O cavalo paraguaio está chegando", disse, numa resposta àqueles que classificavam a boa campanha paranista no primeiro turno como fogo de palha. Muito forte há nove rodadas do fim, o Tricolor não precisa provar mais nada pra ninguém.
As chances de chegar na Libertadores o técnico credita à disposição de um time que soube enfrentar a fase ruim na virada do primeiro para o segundo turno, reencontrando o caminho do sucesso na reta decisiva. "Somos um time de muita raça. Hoje (ontem) tivemos um jogo muito difícil e conseguimos superar o Goiás", comentou o treinador.
Partida que já era complicada e se tornou ainda mais com a expulsão do meia Joelson, segundo Caio. "No dez contra dez ficou um jogo de risco. Eu avisei todo mundo sobre o carrinho, ele (Joelson) foi infeliz."
Seguindo o discurso do comandante, o volante Pierre também destacou a garra do Paraná. Para ele, sem mostrar determinação é impossível uma equipe se sair bem numa competição tão disputada como é o Campeonato Brasileiro. "O Nacional é assim, luta o tempo todo. Cada partida representa um desgaste muito grande. Nosso time vem se entregando em todos os jogos, e deve ser assim até o final", declarou.
Opção pouco utilizada por Caio Júnior, o atacante Henrique acabou se tornando o grande destaque da partida de ontem. Substituiu Cristiano no final do jogo, único atacante de ofício na equipe, e teve tempo para fazer um golaço, garantindo assim os três pontos para o Tricolor. O chute forte no ângulo e o barulho da explosão de alegria de mais de 14 mil pessoas até desnorteou o jogador, que saiu pra comemorar "com o muro" da Vila.
"Fiz o gol e na hora não sabia o que fazer. Por isso fui no muro", explicou Henrique. E o lindo chute, segundo o atleta, é fruto de muito treinamento. "Tenho treinado muito as finalizações, e felizmente acabou dando resultado.
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