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Não bastasse as críticas ao time do técnico Dunga, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda lamenta o fato de a partida contra a Bolívia, no Engenhão- válida pelas eliminatórias da Copa de 2010- não ter atraído o público estimado inicialmente. Em reunião num fórum organizado pela Ferj (Federação do Estado do Rio de Janeiro), na última segunda-feira (15), o diretor-técnico da entidade nacional, Virgílio Elísio, admitiu falha de comunicação sobre como chegar ao novo estádio carioca.

"Faltou informação sobre as condições de acesso. Muita gente achou que faltava segurança. E não sabia que o metrô e os trens da Supervia funcionavam até o último passageiro. O estádio não é muito conhecido do carioca. Acho que 80% dos torcedores foram ao local pela primeira vez. Soma-se isso tudo ao fato de a Bolívia ser uma seleção de pouca expressão",admitiu o dirigente.

Pouco mais de 31 mil pessoas assistiram ao empate sem gols, sendo que a CBF colocou 45 mil ingressos à venda. Terceiro pior público das 34 partidas do Brasil realizadas em território nacional. Só atraiu mais gente que Brasil 3 x 3 Uruguai, no Pinheirão (28 mil), em 2007 e Brasil 0 x 0 Colômbia para 20 pagantes, em 2004. O que não inviabiliza o Estádio João Havelange de receber outros jogos da seleção.

"Claro que o Maracanã é a casa da seleção. Mas isso não significa que temos que mandar todos os jogos no Rio para lá. O Engenhão é um dos estádios mais modernos do país. Só falta corrigir alguns pontos", afirmou. Vergílio Elísio, para em seguida negar que o jogo contra a Colômbia, no dia 15 de outubro, será transferido do Maracanã.

Quem achou caro o preço dos ingressos, entre R$ 30 e R$ 200 (arquibancada), o dirigente da CBF avisa:

"O preço médio das entradas do Mineirão para jogos da seleção é bem maior e ninguém por lá reclamou", conclui.

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