CBF e os clubes das Séries A e B encaminharam a venda dos direitos internacionais do Brasileirão nesta terça-feira (14). Entre os representantes da Primeira Divisão, apenas Athletico não participou da reunião por videoconferência, que também debateu a prorrogação das férias dos jogadores até o fim de abril.
Seis empresas apresentaram oferta pelo direito de transmitir os campeonatos no exterior, mas o nome do vencedor não foi divulgado. Alguns pontos ainda precisam ser definidos, como a divisão das porcentagens e se a Série B também entra no "pacote".
O contrato seria de quatro anos e os valores, segundo apurou a Gazeta do Povo, não chegariam à metade dos R$ 7 milhões anuais que os clubes da elite receberiam da Sport Promotion –vencedora da concorrência no ano passado. No entanto, como a empresa tentou incluir direitos de apostas online de última hora, o processo foi anulado e um novo, conduzido pela Ernst & Young, foi instalado.
Teoricamente, os times da Série A ficariam com 75% do valor, com divisão igualitária entre eles. Os representantes da Série B levariam 20% e os da Série C teriam 5%. O martelo ainda não foi batido. Os direitos para países de língua portuguesa não entram no acordo já que pertencem, atualmente, à Rede Globo.
Outra reunião entre clubes e CBF, marcada para sexta-feira (17), deve acertar todas as arestas e também concluir a escolha da empresa que ficará com os direitos de explorar as transmissões do campeonato em sites de apostas.
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