Belém e Rio (Folhapress/ AE) O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, efetivou ontem o ex-delegado da Polícia Federal Edson Resende na presidência da Comissão de Arbitragem da entidade. Resende, que também é ex-árbitro, ocupava o cargo interinamente após a saída de Armando Marques no último dia 30 por causa do escândalo de manipulação de resultados.
A decisão de Teixeira ocorre um dia depois que Marques foi acusado pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho de pressioná-lo para fraudar jogos desde 2001.
Ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, a CBF informou que a efetivação de Resende deve-se ao fato de ele não sofrer resistências e conhecer o cargo. Resende já ocupara a presidência em 2002 quando Marques foi afastado sob acusação de ter influenciado o árbitro Alfredo do Santos Loebling na confecção da súmula da decisão da segunda divisão de 2001.
A entidade também não quis comentar a denúncia de Carvalho envolvendo Marques. Além de Resende, a CBF vai anunciar até quinta-feira outros três nomes que integrarão a Comissão de Arbitragem.
Zveiter
Ontem, clubes e torcedores revoltados com a anulação das 11 partidas do Brasileiro ganharam um reforço, já que o Ministério Público Federal (MPF) decidiu pedir explicações ao presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva STJD), Luiz Zveiter, sobre o porquê de ter tomado tal decisão. Os procuradores Claudio Gheventer e Vinícius Panetto encaminharam um ofício ao magistrado requisitando uma cópia do processo sobre a "máfia do apito" para analisarem se entram na Justiça Federal, com o objetivo anular a liminar proferida pelo juiz carioca.
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